“Trabalho com o mês de maio como referência para reabrir o Horto Florestal”, afirmou o prefeito de Maringá Ulisses Maia (PDT) ao Maringá Post. A discussão sobre os parques é o tema da sexta e última reportagem da série feita com base na entrevista concedida na semana passada.
A declaração de Maia sobre o Horto tem como base o bom andamento das negociações entre a administração municipal e a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP), dona da área, que discutem uma possibilidade de permuta do terreno desde meados de 2017.
Mas há dificuldades pela frente. O fechamento da reserva florestal ocorreu por decisão judicial e, recentemente, saiu a condenação do município, dentro do processo de execução da sentença, para o pagamento de multa ambiental. São R$ 13,5 milhões.
“O processo judicial não trava. Vamos fazer um acordo judicial. Vamos fechar o acordo com a Companhia, com a participação do Ministério Público. É preciso haver um acerto entre as partes”, avalia o prefeito.
Ele se mostra otimista com as negociações que terá de travar nos primeiros meses de 2018 para atingir a meta de reabertura em maio. “É um crime contra a cidade deixar o espaço fechado, sem que possa se andar na trilha. Sem dúvida faremos um plano de visitação. O que não pode é ficar fechado”, defende.
Para o futuro, Maia também estuda a possibilidade de firmar parcerias com universidades para que o local seja usado em pesquisas científicas. “Foi uma das finalidades anunciadas na inauguração do Horto e que pretendemos resgatar”, diz.
Parque do Japão passa por avaliação do Convention
A Prefeitura de Maringá reassumiu o Parque do Japão e o primeiro evento teste foi a programação de Natal. “Assumimos porque a Oscip estava em dificuldades. Mas acredito que, com a administração do município, houve mais interesse nas pessoas em frequentar. Encontrei muita gente que nunca havia frequentado, na chegada do Papai Noel ao Parque do Japão”, avalia o prefeito.
Por enquanto, ele pretende manter a administração do parque, mas revela não ter um estudo definitivo sobre o que fazer. “Em relação ao restaurante e a lanchonete, entendo que não dá para a prefeitura tocar. E é possível que a gente terceirize”, adianta.
Por hora, Maia pretende aguardar uma avaliação do Maringá e Região Convention & Visitours Bureau. “Eles estudam a melhor opção. Agora no Natal, a renda do restaurante e da lanchonete serão destinadas ao Provopar, que irá repassar os recursos às instituições que têm atuado no local de forma voluntária”.
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