Derrotas e vitórias – texto II

A derrota nos ajuda a aprender que somos finitos, que temos as nossas limitações.

Eu creio o seguinte, que o homem que não conhece derrota, a mulher que nunca foi derrotada na vida, se sente onipotente, o que nunca foi derrotado se sente super-homem, autossuficiente, nos vemos como eternos, indestrutíveis, nos sentimos sempre capaz, mas a derrota que nos lembra que somos finitos, que somos frágeis, quanta arrogância, quanta prepotência há no nosso coração, mas não há lugar melhor para reconhecer a nossa finitude, a nossa pequenez, do que num corredor de hospital, numa sala de espera em uma UTI.

 

Não tem lugar melhor para uma pessoa se sentir frágil do que na antessala de um hospital.

Veja Sansão, a reviravolta na vida dele, veio através de uma derrota, um homem de olhos furados, cego pelo seu pecado, amarrado em uma estaca igual a um animal. Nem um homem de olhos furados consegue ser arrogante, nem um homem de olhos furados consegue ter o nariz empinado.

Por que Sansão deu a volta por cima? 

Porque ele foi ao fundo do posso, beijou a lona, porque ele soube olhar para a sua derrota e reconhecer a sua fragilidade, e fragilizado agora ele tinha que depender de Deus.

Não dependia mais da sua força, mas sim do Senhor.

 

Já viu as BEM AVENTURANÇAS DO DERROTADO:

1.Bem-aventuradas as minhas derrotas, porque me fizeram com que eu encarasse a realidade, quando eu só queria viver de fantasia.

2.Bem-aventuradas as minhas derrotas, porque eu vivia embriagado com os elogios que recebia e agora tenho que viver na realidade da vida.

3.Bem-aventuradas as minhas derrotas porque me mostraram áreas ocultas que precisavam ser corrigidas.

4.Bem-aventuradas as minhas derrotas porque removeu o verniz da minha justiça, e me lançaram a depender de Deus.

5.Bem-aventuradas as minhas derrotas porque me mostraram que sou pó, quando eu pensava que era de aço.

6.Bem-aventuradas as minhas derrotas porque me tornaram consciente que preciso dos meus amigos antes que eles precisem de mim.

Semana que vem continua a tese que, derrotas não são fim, mas podem ser pedagógicas, o início de um novo ciclo.

 

 

 

 

 

 

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