Nosso próximo destino é pelo interior da Suíça, seguindo entre as montanhas e vinhedos na região vinícola. Confira tudo isso na Coluna de Turismo.
Foto: Trip Advisor
Hoje nosso roteiro sai de Genebra, mas seguimos nas margens do Lago Léman, passando pelas vinícolas de Chexbres, Vevey, Lousanne, Gsstaad e Montreax, além de Gruyere e Broc.
Sai bem cedo, no transfer das 05:40 para o aeroporto de Genebra, onde embarquei no trem às 06:07, com destino a Vevey, em viagem de pouco mais de 1h, por uma paisagem incrível as margens do lago, com vistas de montanhas com neve de um lado, e os vinhedos da região vinícola da Suíça do outro.
No desembarque em Vevey, que não era meu destino, corri para trocar de trem, onde em poucos minutos embarquei novamente, agora para uma pequena viagem, de 15 minutos.
No desembarque o visual já impressiona, uma estação de trem pequena, rústica, mas com tanta história. Ela se encontra ali desde o início do século XX. A cidade é bem pequena, então me aventurei a pé, por suas ruas íngremes, penhascos e vinhedos, visitando o Chateau de Glerolles, onde a visita e os vinhos são recomendados, mas como ainda era muito cedo, não degustei, mas valeu cada momento da visita.
Após algumas horas caminhando, lembrei que tenho um longo roteiro, voltei a estação e segui para Vevey, onde estava agendado uma incrível visita, uma das melhores de toda viagem, em Chaplin’s World, local onde Chaplin viveu seus últimos anos de vida e encontra-se seu Museu, com riqueza de detalhes, histórias e itens de toda sua carreira.
O tour começa pelo estúdio construído na propriedade, uma bela chácara, com vinhedos por todos os lados. Dentro do estúdio, temos itens de sucesso em seus filmes, como a cadeira de barbeiro, do Filme o Grande Ditador, entre outros. Ali também encontra-se sua última bengala, botas e chapéu, tão presente em sua obra e sua grande coleção de relógios.
Outro item muito importante no museu são seus Oscar, 02 no total, um de melhor trilha sonora, com Luzes da Ribalta em 1973 e o Oscar Honorário pela sua obra, em 1972. Após essa vista, fomos a casa onde viveu na Suíça, com diversos itens pessoais, fotos da família, que era bem grande, no total ele teve 11 filhos. Detalhes impecáveis e muito preservados, como sua biblioteca, local onde escreveu a maioria de suas obras.
Parada rápida para um breve lanche em frente ao lado e depois Lousanne, curto trajeto de 20 minutos de trem e desembarque na estação centra da cidade sede do COI (comitê Olímpico Internacional).
Caminhada pelas estreitas ruas da cidade e chegada ao nosso destino, museu do COI. Ali se respira esportes, todos os tipos e já na entrada, uma grande loja com diversos itens a venda, com todos os bonecos de pelúcia dos mascotes das olimpíadas de verão e inverno, além de outros itens como livros de ex-atletas, história de todos os jogos, cadernos, roupas, muitas opções de lembranças.
Após breve passagem pela lojinha, desço ao subsolo, onde encontra-se o museu, super interativo e com tradução ao português, com equipamento de tradução incluso no ingresso. Ali itens diversos, como a bola autografada pelas jogadores da final do vôlei feminino de Londres em 2016, quando o Brasil foi campeão. Agasalhos de atletas, uma infinidade de fotos, desde os jogos antigos até ó últimos em 2020.
Na última galeria de visita uma linda exposição, com todas as medalhas olímpicas, desde 1986 em Atenas, até 2020. Na saída do prédio principal, um lindo jardim, com esculturas de diversos e importantes atletas olímpicos, mas senti falta de algum brasileiro.
Fim do dia, retorno à Genebra de trem, com muitas histórias, fotos e programando o dia seguinte, que foi cheio de novidades. Até a próxima semana.
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