Na Coluna de Turismo, seguimos com nossa viagem pela Suíça, visitando fábricas de queijo e chocolate e castelos medievais.
Foto: Trip Advisor
Novamente saindo bem cedinho, hoje com sentido a parte mais saborosa da viagem,
Gruyeres e Broc, e na sequencia vocês vão entender. Saindo do NH Airport Genebra
em direção ao aeroporto, embarco às 6h no trem com sentido a Bulle, com 2h de
viagem. Desembarco rapidamente e sigo para Gruyeres, onde começam as visitas
gastronômicas.
Já no desembarque, vejo do outro lado da rua Maison Gruyere, tradicional fábrica de queijos do mesmo nome, que me recebe para uma linda visita e degustação, com tradução simultânea ao português, o que deixa tudo mais fácil. Já na recepção, recebo pequeno pacote, com alguns pedaços de queijos, todos com sua explicação, de tempo de cura e sabores que vamos perceber.
Ali, começa a ser contada a história do Queijos Gruyere, suas origens, processos e evolução no passar dos anos, e, no áudio, não é contado por um produtor ou historiador, e sim, contado pela Vaca, isso mesmo, a Vaca, com detalhes únicos, como a quantidade de leite para cada quilograma de queijo, do que se alimenta, sua rotina, expectativa de vida, fazendo a interação do passeio ficar muito atrativa.
No fim, chegamos ao setor de produção, onde tive a oportunidade de assistir ao processo final de produção, em ambiente muito limpo e restrito, mas bonito e com aromas únicos.
Na saída, sou convidado à Cidade Medieval de Fribourg, com um grande castelo do
século XIII e Vila Medieval com detalhes únicos, onde as lembranças de filmes
medievais, estão em todos os lados. A subida de 1 Km desde Maison Gruyere não foi
fácil, pois estava muito frio e essa distância, caminhando, sem transporte e sem
descanso. Então, na chegada, parei para um rápido café no Auberge Halle
(@auberge_de_la_halle), que voltamos em breve, com uma experiência única.
Seguindo nosso passeio, passo pela fonte central, com data de 1500 e detalhes em
ouro. Passeando pela Vila, vou ao Castelo Medieval de Gruyere, um dos mais
imponentes da Suíça, muito preservado, com peças históricas de passagens em muitos
séculos, como a sala de armas do século XVI, os móveis das salas de alimentação do
século XVII entre outros itens.
Voltando ao Auberge Halle, tradicional restaurante na Vila, fui rapidamente atendido
em português, o que achei muito legal, pois ali temos garçonetes de várias origens,
entre elas, uma brasileira, que sugeriu o chopp da casa e o tradicional Raclette suíço,
que já era indicado por um amigo aqui no Brasil.
O Restaurante, com mais de 50 anos de história, serve pratos típicos do país, em ambiente rústico, com comida simples e sofisticada. Minha experiência de provar o Raclette foi incrível, e servido de maneira tradicional, com pequeno saco de batatas cozidas, picles de mini cebolas e pepino, além de um pão caseiro cascudo e crocante. Além disso, experimentei o suspiro com creme duplo de doce de leite, algo surreal.
Após essas sensações e sabores únicos, sigo meu roteiro, agora para Broc. Novamente
trajeto de ônibus, bem curto e conexão em Bulle, 1h de viagem e chegamos à
Fantástica Fábrica de Chocolates – estava me sentindo o Willy Wonka.
Com fundação em 1819, a Cailler Chocolates, é a fábrica mais antiga de chocolates da
Suíça e sua visita é uma imersão ao mundo dos sabores e aromas que o chocolate
pode proporcionar. Já na entrada, o lindo prédio já mostra um pouquinho do que
vamos ver, e no horário marcado começa nosso passeio.
Desde a história da origem do Cacau até o primeiro chocolate ao leite, que conhecemos hoje em dia. Passo a passo da produção, embalagem e distribuição, até a parte mais saborosa, a degustação. Com diversos sabores, tipos e tamanhos, fui convidado a provar de cada, ficando encantado com as explicações e sabores degustados. Na saída, sempre tem a lojinha, ali, não foi diferente.
Assim terminamos esse tour na Suíça, e na próxima semana, Alpes Franceses. Até lá!
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