Lionel Messi é, sem sombra de dúvidas, um craque do futebol. Sua visão de jogo, controle de bola e velocidade nos pés são qualidades que poucos jogadores reúnem, o que levanta o boato: será que ele é autista?
No tribunal das redes sociais, Messi é sim autista, mas decidiu esconder essa condição da imprensa mundial por não lidar muito bem com o assunto. Quem concorda com a avaliação é o ex-jogador do Barcelona Christophe Dugarry, que recentemente menosprezou Messi dizendo que ele é “um garoto meio autista”.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) de fato pode potencializar certas habilidades em alguns casos, mas apenas um especialista pode avaliar a condição de um paciente.
O que é Transtorno do Espectro Autista (TEA)?
O TEA, que inclui transtornos como autismo e Síndrome de Asperger, é um transtorno mental que atinge 70 milhões de pessoas no mundo de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
Essa condição é capaz de alterar o desenvolvimento do padrão da linguagem, a interação social e os processos de comunicação em diferentes graus, dependendo do caso de cada um.
É por conta dessa diversidade que é quase impossível identificar algumas pessoas dentro do espectro, enquanto outras apresentam características marcantes, como a postura corporal ou expressão facial.
O diagnóstico normalmente acontece nos primeiros 3 anos de vida e o TEA demanda alguns cuidados específicos e acompanhamento ao longo de todas fases da vida, adequando o indivíduo à vida em sociedade.
TEA e os esportes
Praticar uma atividade esportiva desde a infância é aconselhável para pessoas dentro do espectro, pois o exercício traz benefícios para o desenvolvimento físico, motor, cognitivo e emocional.
A prática de atividade física acompanhada por profissionais também pode contribuir na inclusão social e o futebol é um dos principais esportes indicados para tal.
A inclusão das pessoas com autismo nestes espaços também é importante para conscientizar os demais sobre o TEA, ajudando a reduzir a discriminação e o preconceito.
Craque de futebol, Messi é autista?
O suposto autismo de Lionel Messi não passa de boato.
A família do jogador e seu médico durante a infância e adolescência, Diego Schwartzstein, já classificaram algumas vezes o assunto como fake news.
Além disso, as cinco biografias que o melhor jogador do planeta possui (em texto e em vídeo) ignoram esse tópico que, se fosse verdadeiro, seria tão relevante.
Entre os que acreditam que Messi esconde segredo sobre a sua real condição, os argumentos vão desde a sua timidez com a imprensa, finalizações e dribles parecidos, que indicam preferência por padrões repetidos a comportamentos impassíveis diante de situações inesperadas, entre outros.
Embora não seja realidade no caso de Messi, há outros grandes atletas comprovadamente diagnosticados com TEA, como Diego Vivaldo, um dos principais nomes do jiu-jitsu brasileiro, James Eisenreich, ex-jogador de beisebol, e a inglesa Jessica-Jane Applegate, nadadora paralímpica.
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