Professor de Maringá que morreu na PR-551 era investigado pelo Nucria

O professor Paulo Armelin em discurso no plenário da Câmara de Maringá / Arquivo Pessoal

O professor de Educação Física Paulo Sérgio Armelin, 50 anos, que morreu na PR-551, em acidente automobilístico perto da cidade de Ivatuba, era alvo de investigação do Núcleo de Proteção às Crianças e Adolescentes de Maringá (Nucria).

Armelin prestaria depoimento na tarde desta terça-feira (23/4) no Nucria. As investigações foram abertas há poucas semanas após o encaminhamento de ao menos cinco denúncias feitas por adolescentes ao Conselho Tutelar. O conteúdo das acusações não foi revelado.

Na terça-feira (16/4), a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do professor, quando um notebook e um aparelho celular foram apreendidos, assim como um chip de memória. O conteúdo já teria sido analisado pelo Nucria, mas o inquérito corre em segredo de justiça.

As buscas na casa do professor foram autorizadas pelo juízo da 5ª Vara Criminal de Maringá.

As circunstâncias do acidente são investigadas pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE). A batida contra uma árvore, em alta velocidade, em um trecho de reta, onde não há marcas de frenagem, intrigam os policiais rodoviários.

Frente do carro ficou destruída / André Almenara

O professor vai ser sepultado no final da tarde desta terça-feira (23/4). Ele era muito querido nas instituições onde trabalhava. O Centro Universitário Unifamma suspendeu as aulas na noite de segunda e na manhã desta terça-feira.

Paulo Sérgio Armelin também era reconhecido pelas pregações que fazia junto ao Movimento da Renovação Carismática Católica de Maringá (RCC), onde chegou a ser coordenador diocesano do Ministério Jovem em 2005 e 2006.

Pelas redes sociais, o deputado estadual Evandro Araújo (PSC) lamentou a morte do professor.

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