Cotada para assumir o Ministério da Saúde no lugar de Nelson Teich, Nise Hitomi Yamaguchi, nasceu em Maringá e também residiu em Cascavel.
Especialista em oncologia e imunologia, ela é graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e completou a residência em clínica médica e imunologia e alergia no Hospital das Clínicas da FMUSP.
De acordo com informações do Wikipedia, Nise Hitomi Yamaguchi realizou cursos na Alemanha e Suíça sobre a visão humanística do paciente e seus familiares, d participou de reuniões em Nova York, com cientistas do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, onde aprendeu aspectos da Imunologia de Tumores que resultaram na Tese de Mestrado defendida na Disciplina de Imunologia do HCFMUSP.
Yamaguchi era uma das cotadas para substitui Luiz Henrique Mandetta, demitido por Bolsonaro em abril.
Também é cotado para o cargo o general Eduardo Pazuello, que assume temporariamente a pasta. Informações do jornalista Angelo Rigon são de que o ex-ministro Ricardo Barros (PP) não chegou a ser sondado para voltar ao Ministério da Saúde.
Nise Hitomi Yamaguchi também seria favorável, assim como o presidente, à ampliação do uso da cloroquina nos tratamentos da Covid-19.
Bolsonaro é um entusiasta da cloroquina, medicamento que apresentou resultados promissores contra o novo coronavírus, mas ainda não foi respaldado por estudos científicos mais aprofundados.
O ex-juiz federal Sérgio Moro, que também nasceu em Maringá, deixou o governo de Jair Bolsonaro no dia 24 de abril, quando acusou Bolsonaro de tentativa de interferência na Polícia Federal.
Moro afirmou que pesou para sua decisão o fato de o governo federal ter decidido exonerar o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Valeixo, que nasceu em Mandaguaçu. O decreto de exoneração foi publicado na sexta-feira (24/4), no Diário Oficial da União.
Com ligação com Maringá, permanece no governo o antropólogo e pesquisador de Maringá, Igor Shimura, também conhecido como Igor Cigano, que é diretor do Departamento de Igualdade Étnico-racial, que integra o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Outro assessor nomeado para o ministério de Damaris Alves é o professor do departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Elflay Miranda, de 38 anos, que foi nomeado como assessor especial da ministra.
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