O primeiro júri popular da história de 26 anos da Justiça Federal de Maringá começou com embates na manhã desta terça-feira (20/8). Com previsão de se estender até quinta-feira (22/8), advogados de defesa chegaram a pedir o adiamento da sessão devido à ausência de parte dos cidadãos convocados para compor o corpo de sete jurados.
Com a pendência resolvida, o julgamento da denúncia de homicídio doloso contra três dos cinco acusados da execução, em setembro de 2005, do auditor-fiscal da Receita Federal, José Antônio Sevilha, 43 anos, começou oficialmente à tarde.
Foram distribuídas senhas na porta da Justiça Federal e apenas 50 pessoas puderam acompanhar os trabalhos do júri popular do auditor-fiscal.
Sem um auditório especial para os julgamentos, foi improvisado um espaço no primeiro andar do prédio na esquina da Avenida XV de Novembro com a Avenida Duque de Caxias.
Não foram autorizadas imagens do julgamento. Os jornalistas que compareceram ao local não puderam nem entrar com o celular para assistir ao júri popular do auditor-fiscal.
Até quinta-feira, vão ser ouvidas as testemunhas de acusação e defesa, os três acusados do crime e, posteriormente, vão ocorrer os debates entre os procuradores do Ministério Público Federal e os advogados de defesa dos réus.
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