No sétimo dia de greve nas escolas, a APP-Sindicato em Maringá protocolou no Ministério Público um pedido de investigação das práticas adotadas pelo Governo do Paraná para minimizar os efeitos da greve.
A Secretaria de Estado da Educação informou que vai registrar a falta dos alunos que não participarem das aulas e vai descontar os dias parados dos professores e funcionários.
A APP-Sindicato entende que as medidas são antissindicais. “A retirada do aluno que não compareceu à aula é uma espécie de suspensão arbitrária”, reclama a presidente da APP-Sindicato Maringá, Vilma Garcia da Silva.
Ela afirma que “jogar os pais contra o movimento é antissindical”. “A greve é legal e legítima”, afirmou. Antes de levar a denúncia ao Ministério Público, a APP-Sindicato realizou um ato no Núcleo Regional de Educação de Maringá, onde novas manifestações tendem a ocorrer nos próximos dias.
Em Curitiba, onde segundo a Federação das Entidades Sindicais (FES) informou haver uma mobilização com 15 mil pessoas pela manhã, professores e servidores participaram à tarde da sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Durante a sessão, vários deputados discursaram sobre o assunto e o presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSDB), anunciou que a Casa não vai colocar na pauta de votações os projetos de lei que tratam do reajuste salarial de servidores dos outros Poderes do Estado, enquanto o impasse em relação à data-base dos funcionários do Executivo não for solucionado.
Comentários estão fechados.