Secretaria de Educação chama estudantes para as aulas. APP-Sindicato faz atos em Curitiba e em Maringá

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A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte divulgou nota para convocar os alunos para as aulas nesta segunda-feira (1/7), quando a greve de professores e servidores das escolas estaduais completa uma semana.

Segundo a secretaria, os alunos ausentes vão ter as faltas registradas. Em relação aos professores e servidores em greve, a Secretaria de Educação informa que vai ser feito o registro da falta no relatório mensal de frequência e vai ocorrer desconto no pagamento.

“As escolas estarão abertas e as aulas acontecerão normalmente. O mais importante para os alunos é o aprendizado e todos serão muito bem recebidos nas escolas”, afirmou na nota o secretário da Educação, Renato Feder.

Nos últimos dias, segundo a Secretaria de Educação, menos de 4% das 2.143 escolas estaduais tiveram as aulas prejudicadas em razão de manifestações de sindicatos de servidores.

A determinação para que alunos, professores e funcionários compareçam é, segundo a secretaria, para que reposição das aulas não seja realizada em período de recesso e de férias. Conforme disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) o calendário escolar é obrigatoriamente de 200 dias letivos.

Por parte do movimento grevista, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) espera reunir milhares de trabalhadores nas principais vias do centro de Curitiba na manhã desta segunda-feira (1/7).

A intenção é que representantes de outras categorias, como a dos técnicos e professores da UEM, por exemplo, que teve o calendário acadêmico suspenso na sexta-feira (28/6), também participem.

A concentração vai ter início às 9h na Praça Santos Andrade. Depois, vai ter uma passeata até o Palácio do Iguaçu, onde os servidores esperam que o governador Ratinho Junior reabra a negociação. A reivindicação é de 4,94%, referente a inflação dos últimos 12 meses, mais a negociação dos atrasados.

O levantamento da APP-Sindicato é de que 85% das escolas estaduais estão paradas parcial ou totalmente.

Em Maringá, a APP-Sndicato convocou uma entrevista coletiva, às 9 horas, em frente ao Núcleo Regional de Educação, na Avenida Carneiro de Leão. A pauta inclui três pontos que são considerados antissindicais. Saiba quais são eles.

  • Suspensão dos alunos na lista de registro de classe das escolas;
  • Ameaças e o cancelamento na lista de frequência dos alunos que não estão frequentando a escola no período de greve;
  • Ameaça aos professores e funcionários que exercem o direito de aderir à greve.

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