Servidores da Prefeitura de Maringá fazem primeira assembleia para discutir reajuste salarial neste sábado

Índice utilizado como base para o reajuste dos servidores de Maringá fechou 2018 com o acumulado de 3,43%.

  • O Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) realiza a primeira assembleia para discutir reajuste salarial dos servidores de Maringá na manhã deste sábado (16/2), a partir das 8h30, no plenário da Câmara de Maringá.

    Desde janeiro, os dirigentes sindicais tem convocado os trabalhadores a aderir à campanha “Agora é ganho real”.

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado como base para o reajuste dos servidores de Maringá, fechou 2018 com o acumulado de 3,43%.

    O Sismmar quer mais e vai defender na assembleia deste sábado um aumento acima da inflação para levar à mesa de discussão com a administração municipal. A data base da categoria é o mês de março.

    Em 2017, o reajuste foi baseado na inflação, de 5,13%, mas os servidores aceitaram porque houve a implementação do vale-alimentação.

    Em 2018, o reajuste também teve como base a inflação, de 1,81%, embora o vale-alimentação tenha recebido um aumento mais significativo, de 25%.

    Na página do Facebook do Sismmar, a presidente do sindicato, Iraídes Baptistoni, fez um vídeo para convocar os servidores a participarem da assembleia. Ela afirma que quanto maior a adesão, maior a força de reivindicação da categoria.

    https://www.facebook.com/492254850978695/videos/545943005898873/

    Em meio às negociações do reajuste anual, o Sismmar expôs críticas à atual gestão da Prefeitura de Maringá em relação à terceirização dos serviços públicos.

    Houve reclamação sobre a terceirização dos serviços de poda e remoção de árvores e também da varrição no centro e mais seis bairros.

    As reclamações partiram de dirigentes do sindicato, que cobraram diretamente o prefeito pelos contratos feitos em 2019.

    “O limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal não pode servir de pretexto para terceirizar aos poucos os serviços públicos. A necessidade tem de ser discutida com transparência, com estudos que demonstrem se a quantidade atual de servidores em cada área é ou não suficiente para atender a população”, afirmou o dirigente do Sismmar, Eduardo Siqueira.

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