Expectativas e relações de reciprocidade entre Pessoas e Organizações no Pós-Pandemia.

As organizações e as pessoas devem desenvolver relacionamentos de troca mútua e interdependência para o sucesso organizacional. Devem trabalhar como parceiros através de relacionamento claro e objetivo, na realização de suas atividades e definição de seus resultados.

Nessa relação de parceria, além de oferecer e contribuir com características próprias para a interação organizacional, ambas as partes indivíduos/organização, têm expectativas e esperam que essas sejam atendidas principalmente em um momento que vivemos a retomada da economia no pós-pandemia.

As pessoas atualmente mais fragilizadas, se sentem impulsionadas a ingressar em uma organização, aplicar seus talentos, competências e assumir riscos em função de algumas expectativas. Embora as expectativas mudem de pessoa para pessoa, apresentam em geral algumas semelhanças, sendo entre elas: A busca por um excelente lugar para se trabalhar; Reconhecimento e recompensas; Oportunidades de crescimento e condições que assegurem o desenvolvimento pessoal e profissional; Qualidade de vida no trabalho; Participação nas decisões, sendo envolvidos e inclusos nas decisões da empresa e principalmente nas que lhe dizem respeito.

Atualmente os profissionais procuram posições que lhe permitam liberdade e autonomia, gestão que esteja evoluindo da gerência tradicional e do velho estilo de comando/obediência para um novo estilo de liderança/cooperação onde a responsabilidade pessoal pelo trabalho é indispensável. Apoio e suporte, por meio de uma liderança renovadora, que proporcione retaguarda quanto a orientação, aconselhamento e preparação do liderado.

Essas expectativas podem ser encaixadas ao público geral das organizações. A partir delas existe a identificação de características que a maioria das pessoas inseridas no mercado de trabalho esperam. Por outro lado, além de procurar atender os anseios de seus funcionários, as empresas depositam expectativas nesses desde a sua admissão.

No mercado de trabalho pós-pandemia as organizações buscam pessoas que tenham comportamentos orientados na missão e no propósito organizacional; Na visão de futuro, quanto mais as pessoas souberem perfeitamente o que a organização pretende ser no futuro, mais podem ajudá-la a alcançar as metas e objetivos definidos. 

Empresas precisam de funcionários que sejam apaixonadas por seus clientes; Que saiba trabalhar com ambiente de metas e cobrança de resultados. Precisamos de Pessoas que sabem onde querem chegar, pois melhoram seu desempenho para alcançar metas e resultados desejados também em sua vida pessoal.

Empresas esperam ter em suas equipes, pessoas com foco na melhoria e desenvolvimento contínuo, no trabalho participativo em equipe. 

Muitas dessas características já foram vistas anteriormente nos processos de gestão, mas nesse momento de retomada da economia pós pandemia estão sendo focalizadas no âmbito organizações e pessoas. As premissas mostradas se baseiam em um jogo aberto onde são expostos e discutidos clara e objetivamente as expectativas das organizações e das pessoas. 

E, embora muitas empresas não ofereçam os subsídios necessários para que as pessoas atendam a seus anseios, os indivíduos devem continuar a procurar o desenvolvimento e aperfeiçoamento de suas funções para enfrentar essa fase de grande mudança no mercado de trabalho.

 

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