Cinco dicas para comprar roupas em brechós

Por: - 17 de novembro de 2021
O famoso brechó Minha Avó Tinha, em São Paulo

Com pautas como consumo consciente e moda circular ganhando cada vez mais espaço, os brechós estão aos poucos deixando os circuitos alternativos de comércio de roupas para entrarem como protagonistas na dinâmica. Nada de araras empoeiradas e cheiro de mofo: os novos brechós já trabalham com a curadoria e higienização das peças para que os clientes tenham uma experiência de compra mais positiva e agradável.

Hoje é possível encontrar iniciativas de todas as proporções: desde negócios individuais, funcionando em plataformas como o Instagram, até empresas enormes, como a Troc,que desde 2020 faz parte do grupo empresarial Arezzo&Co. Independentemente do tamanho, é mais comum agora que as peças já tenham sido garimpadas com critério, para facilitar o processo de compra do cliente – essa curadoria anterior já ajuda a pular algumas etapas cansativas de consumir nas lojas de segunda mão, mas aqui vão algumas informações para quem entrou agora no universo dos brechós.

  • Usado x Vintage

Existem brechós com diversas abordagens; alguns fazem uma seleção de produtos semi-novos, outros trabalham com a categoria vintage – roupas que datam de pelo menos vinte anos antes dos tempos atuais e estão em perfeito estado de conservação. São públicos diferentes com objetivos diferentes, então é importante ter em mente que tipo de produto você busca.

  • Nem sempre é sobre ser barato

Apesar das roupas e acessórios serem de segunda mão, os responsáveis pelos brechós nesse novo modelo têm todo o trabalho de curadoria e higienização, que entram nos custos da peça que você vai adquirir. Além disso, é cada vez mais frequente encontrar lojas deste segmento que trabalham apenas com marcas de luxo – então mesmo que seja mais econômico do que comprar uma peça nova, ainda não sai tão barato assim.

  • É importante prestar atenção nos detalhes

Essa dica vale para comprar roupas em qualquer lugar, mas num brechó é ainda mais importante. Zíperes e outros sistemas de fechamento das peças costumam dar problema depois de algum tempo de uso. É interessante verificar esse tipo de coisa antes de comprar. Outros detalhes que podem passar batido são a qualidade das costuras, etiquetas de composição e de cuidados com a peça, estado de conservação de forros, entre outros.

  • Cuidado com falsificações

Em geral, donos de brechó já sabem como identificar produtos originais e falsificados, mas é possível que em negócios menores alguma coisa escape. Para não cair em uma furada é interessante pesquisar sobre a loja em questão antes, verificar referências e indicações de outros clientes. Outra dica é seguir os passos do item acima e prestar atenção nos detalhes, como a qualidade do material. Além disso, produtos de luxo costumam ter um número de série – fique atento. 

  • Esperar muito nem sempre é uma opção

As peças de brechó costumam ser únicas – raramente você vai encontrar duas unidades do mesmo modelo em uma loja de segunda mão. Se você deu de cara com um item que já procurava há tempos ou se apaixonou perdidamente por uma peça, é melhor não esperar demais para comprar, porque é possível que não a encontre mais por ali depois.

Se você é destas pessoas que ainda têm receio em comprar roupas de segunda mão, talvez seja o momento de olhar de novo para o tema de outra perspectiva. Os brechós hoje são uma opção viável para encontrar qualquer tipo de produto. Além disso, é fundamental lembrar que a indústria da moda é uma das mais poluentes, tanto na produção quanto no descarte, portanto a roupa mais sustentável é a roupa que já existe. 

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