O Restaurante Universitário (RU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) ficou lotado na tarde desta quarta-feira (17/7) para a deliberação de técnicos e docentes sobre a proposta de reposição salarial apresentada pelo governador Ratinho Junior (PSD) na sexta-feira (12/7). A maioria dos presentes decidiu manter a greve na UEM.
O governador propõe a “primeira parcela de 2% liberada em janeiro de 2020”. E, no total, o Estado do Paraná vai pagar 5,08% de reposição, além da abertura de concursos públicos. O projeto de lei com os detalhes da proposta ainda não foi protocolado na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), que está em recesso.
A assembleia unificada reuniu representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Associação dos Docentes da UEM (ADUEM), Associação dos Funcionários da UEM (AFUEM) e da Seção Sindical dos Docentes da UEM (SESDUEM).
A greve na instituição foi aprovada em assembleia unificada realizada no dia 26 de junho e o calendário acadêmico da UEM está suspenso. A paralisação na universidade também afetou alguns dos serviços do Hospital Universitário. O agendamento de novas cirurgias eletivas, por exemplo, se encontra suspenso.
Outra assembleia de avaliação vai ser realizada na próxima semana na instituição. “A expectativa é que o governo melhore a proposta. Ainda não tem uma projeto de lei na assembleia e a categoria decidiu que a greve continua”, afirmou o presidente do Sinteemar, José Maria Marques.
Em relação à suspensão da greve pela APP-Sindicato, o presidente disse que os professores e servidores das escolas estaduais têm as suas especifidades. “Todos achavam que a UEM iria acompanhar a decisão da APP-Sindicato, mas pelo que tenho observado, as universidades estaduais não vão acompanhar”, disse.
Nas escolas estaduais, ficou definido pela APP-Sindicato, que suspendeu a greve no sábado (13/7), que cada instituição vai deliberar sobre a reposição das aulas, o que tende a acontecer a partir de segunda-feira (22/7).
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