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Cerca de 50 funcionários terceirizados do Asilo São Vicente de Paulo, em Maringá, estão sem receber o salário referente ao mês de dezembro. Além disso, eles enfrentam atrasos constantes em benefícios como vale-transporte e vale-alimentação.
Nesta quarta-feira (8), parte dos funcionários realizou um protesto em frente ao asilo, usando faixas e cartazes para cobrar soluções da empresa responsável e da Prefeitura, que administra o local desde 2021.
A administração do asilo foi assumida pela Prefeitura após uma decisão judicial motivada por irregularidades identificadas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), incluindo problemas sanitários e administrativos.
Apesar da intervenção, a situação dos funcionários, contratados por uma empresa terceirizada, vem se agravando desde agosto de 2024, com constantes atrasos nos pagamentos.
Em nota, a Prefeitura de Maringá informou que:
“Secretaria de Assistência Social notificou a empresa prestadora do serviço no asilo municipal em dezembro do ano passado por conta do descumprimento das cláusulas contratuais. A empresa tem um prazo para regularização das pendências. Como a empresa apresentou notas fiscais com inconsistências ao estabelecido no contrato, não foi possível realizar o pagamento. Assim que a mesma apresentar as notas fiscais devidamente alinhadas ao contrato, o município poderá fazer o pagamento.
A nova administração municipal tem tomado todas as medidas necessárias para garantir a dignidade e bem-estar dos idosos acolhidos no local. O município reforça que os atendimentos seguem de maneira integral na unidade.”
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