Aproximadamente 80% das mulheres apresentam algum sintoma de TPM, com duração e intensidade variáveis. Quando os sintomas são tão graves que causam prejuízos para o convívio social, profissional e familiar, chamamos de transtorno disfórico pré-menstrual – TDPM
Socorro! Você sabe o que ocorre com as mulheres nesse período ou o que isso significa? Deixe-me esclarecer a você: Sentimentos contraditórios? Todos os problemas misturados? Tendência para pirar? TPM significa tempestade hormonal.
Brincadeiras à parte, afinal esse é o período no qual o humor da mulher está mais abalado; a minha tolerância, por exemplo, vai a zero, fico sensível e chorona. Por outro lado, muitas mulheres relatam aumento da libido e maior agressividade, mas afinal o que acontece?
A TPM ou síndrome pré-menstrual é uma condição física conhecida por afetar o estado emocional, físico e comportamental da mulher durante certos dias que antecedem ao ciclo menstrual, geralmente, pouco antes da menstruação. Os sintomas da TPM começam entre cinco e onze dias antes desse período e, normalmente, desaparecem quando a menstruação começa.
A causa da TPM é desconhecida e essa é uma má notícia. No entanto, há indícios de que ela esteja relacionada a uma mudança nos níveis de hormônios sexuais e da serotonina no início do ciclo menstrual.
Os níveis de estrogênio e progesterona aumentam durante certos períodos do mês. O aumento desses hormônios pode causar alterações de humor, ansiedade e irritabilidade. Os esteroides ovarianos também modulam a atividade em partes do cérebro associadas a sintomas pré-menstruais.
Além desses sintomas, a mulher pode desenvolver uma leve depressão e até mesmo melancolia. Acontece uma série de mudanças físicas como aumento de retenção de líquidos, inchaços abdominais e nos seios e compulsão alimentar. Pode haver, sim, um prejuízo real ao equilíbrio familiar e até mesmo profissional da mulher, pois a maioria delas relata falta de criatividade e muita vontade de se isolar.
Como identificar e melhorar os sintomas?
O importante é você observar tais mudanças e cuidar de si mesma. Atividades físicas, uma alimentação saudável e muita atividade sexual são ótimas opções, uma vez que haverá aumento da produção de endorfinas.
Você também pode recorrer aos chás diuréticos e calmantes e, com certeza, uma respiração consciente lenta e profunda podem auxiliar. Busque orientação do seu ginecologista. O acolhimento e companheirismo nos relacionamentos são extremamente importantes, abrace muito.
Agora que já sabe que o carinho é essencial, deixo a você um grande abraço. Nada como uma mulher e sexóloga para entender toda essa “gangorra hormonal.” Até a próxima e carinhosa matéria!
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