Completou três anos, neste início de outubro, o episódio da agressão e furto do celular do jornalista Angelo Rigon no plenário da Câmara de Maringá.
As agressões ao jornalista foram gravadas pelo sistema de monitoramento do Legislativo, que tinha acabado de ser instalado.
O episódio motivou uma nota de repúdio por parte do Sindicato dos Jornalistas do Paraná e da Federação Nacional dos Jornalistas.
Semanas após o episódio na Câmara, mensagens salvas no celular de Angelo Rigon começaram a ser distribuídas por e-mail.
Segundo apurado pelo Maringá Post à época, “algumas pessoas de Maringá estão recebendo e-mail tendo como origem o endereço eletrônico do jornalista Angelo Rigon, com anexo em PDF contendo as 112 páginas que reproduzem a troca de mensagens entre o blogueiro e o prefeito Ulisses Maia por meio de WhatsApp. O jornalista assegura que não enviou esses e-mails e atribui a ação à hackers”.
Uma dessas pessoas que recebeu o e-mail é José Marcos Baddini, conhecido nas redações de jornais, sites, rádios e TVs de Maringá por quase diariamente enviar e-mails a esses veículos. Ele recebeu o arquivo na madrugada de segunda-feira (20/11), às 3h16, com o aviso “enviado do meu Iphone” e à noite o reencaminhou para alguns de seus contatos.
Inicialmente ele insistiu que havia recebido o e-mail com as conversas de WhatsApp do próprio Rigon, consideradas “comprometedoras” por ele. “Viu o horário que eu recebi? Foi às 3h16. Viu que foi o Rigon que mandou?”, perguntou. Baddini respondeu o e-mail ao endereço original com perguntas a Rigon e, como não obteve respostas, reencaminhou para a sua lista de contatos, às 22h55 de segunda-feira (20).
O jornalista Angelo Rigon estava em férias no Rio de Janeiro quando as mensagens foram espalhadas. Assim que retornou a Maringá, ele registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) sobre o sequestro e a divulgação de conteúdos pessoais na 9ª Subdivisão Policial de Maringá.
Veja abaixo o vídeo com a confusão na Câmara de Maringá, onde o celular de Angelo Rigon foi furtado.
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