Renato Feder fica na Secretaria de Educação do Paraná

O presidente Jair Bolsonaro, que chegou a escolher o secretário de Educação do Paraná e ex-executivo Renato Feder para ser o novo ministro da Educação, mudou de ideia no fim de semana após receber uma enxurrada de críticas de aliados.

A informação de que Feder seria o novo ministro chegou a ser confirmada por fontes ao Estadão.

Feder havia se reunido com Bolsonaro antes da escolha de Carlos Alberto Decotelli, que pediu demissão depois de denúncias sobre incoerências no currículo. A expectativa é que o anúncio oficial de Feder fosse feito na sexta-feira (3/7), o que não ocorreu.

Na semana anterior, Bolsonaro havia ligado para Feder para agradecer, Mas teria preferido alguém mais velho. Decotelli tem 70 anos e Feder, 42. Feder quase substituiu Abraham Weintraub.

Pesou contra Feder, entre outros motivos, o fato de que ele chegou a defender a extinção do Ministério da Educação e a privatização da educação antes de assumir a Secretaria de Educação do Paraná.

Feder, que atuava como executivo na iniciativa privada, diz que mudou de ideia. Mesmo assim, aliados mais próximos de Bolsonaro levaram o presidente a pensar em outras opções e descartar Feder, que disse nas redes sociais ter recusado o convite.

Sobre privatização do ensino, Feder defendia, na iniciativa privada, a distribuição de vouchers às famílias para que as crianças fossem matriculadas em escolas privadas. As escolas públicas, teriam os terrenos vendidos para que prefeitura e estados pagassem parte das dívidas.

 

Comentários estão fechados.