O uso de remédio na infância para tratar comportamento vai ser o tema de um debate promovido pelo Provopar de Maringá em parceria com o Núcleo de Psicanálise do Norte do Paraná. A palesta ‘Medicalização na Infância: Uma Reflexão Psicanalítica’ vai ser realizada neste sábado (17/8), a partir das 14 horas, no Auditório Hélio Moreira.
O encontro vai contar com palestra da professora de pós-graduação de Psicanálise da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Niracema Kuriki, que tem se debruçado sobre o tema para enriquecer o debate a apontar caminhos nesse meio ainda controverso, onde pais são apresentados a diagnósticos imprecisos, gerando dúvida sobre como exatamente enfrentar o problema.
Na perspectiva da psicologia e da psicanálise, há uma fronteira a ser respeitada entre o comportamento típico da criança e o uso de remédio para tratar comportamento que possa caracterizar algum tipo de desvio. Ainda não se pacificou um ponto de equilíbrio nessa discussão.
A frase “remédio não educa” ecoa com frequência entre especialistas que debatem o excesso de medicamentos receitados para crianças como solução para agressividade, timidez, agitação, oscilações de humor, dificuldades de concentração e outras sintomas que justificariam o uso da medicação.
Para a participação no debate, o Provopar de Maringá pede a doação de 1 kg de alimento ou 1 litro de leite.
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