Sem acordo com patrões, motoristas vão buscar dissídio na Justiça do Trabalho

A contraproposta patronal foi considerada insuficiente pela representação laboral.

Após as assembleias dos motoristas rejeitarem as propostas patronais, houve mais uma rodada de negociações nesta sexta-feira (19/7), em Maringá.

No entanto, a reunião entre representantes do Sindicato dos Rodoviários de Maringá (Sinttromar) e do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Maringá terminou sem acordo.

A contraproposta patronal foi considerada insuficiente pela representação laboral, que defende a remoção da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) nos moldes da CCT do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Paraná (Setcepar), que inclui plano de saúde, vale alimentação e pisos salariais diferenciados.

Para o presidente do Sinttromar, Ronaldo Silva, o distanciamento entre os dois posicionamentos motiva o sindicato dos trabalhadores a ingressar com pedido de dissídio coletivo, quando a decisão é arbitrada pelo Justiça do Trabalho.

O secretário do Sinttromar, Emerson Silva, também anunciou a convocação dos trabalhadores das empresas para que as propostas de flexibilização apresentadas pelos empresários sejam discutidas por empresas, no formato de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A data base da categoria é 1º de maio.

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