A semana começa com expectativa sobre a possibilidade de greve nas escolas e na UEM, em Maringá. Enquanto os professores e servidores ligados a APP-Sindicato aprovaram uma paralisação a partir de terça-feira (25/6). Uma assembleia unificada na Universidade Estadual de Maringá aprovou um indicativo de greve para a quarta-feira (26/6).
O reajuste pleiteado para 2019, para recompor a data-base dos últimos doze meses, é de 4,94%. Também há uma reivindicação de reajuste de mais 1% em outubro e 1% no mês de dezembro. Os servidores do Paraná estão sem reajuste desde 2016 e os sindicatos calculam uma perda de 17% nos salários, o equivalente a dois meses de vencimentos.
Outras categorias, como a dos agentes penitenciários, também acenam paralisação. O movimento ainda não se mostra tão forte no Paraná, mas as reivindicações podem ganhar força com o apoio de policiais reformados a manifestações na Polícia Militar. Os próximos dias vão ser decisivos para entender a possibilidade de uma grande greve.
O governador Ratinho Junior falou sobre a questão salarial na quinta-feira (20/6), em entrevista coletiva concedida em Londrina. Ele afirmou que o desejo dele é conceder o reajuste, ao menos os 4,94% da data-base, mas diz que falta dinheiro.
“Estamos fazendo esforços, cortando mordomias para construir um projeto que permita, daqui a alguns meses ou no ano que vem, dar reajuste aos funcionários. Minha função como governador é cuidar do equilíbrio e garantir saúde financeira ao Estado”, disse.
Em passagem pela região de Maringá, o chefe da Casa Civil do Governo do Paraná, Guto Silva, afirmou que existe a possibilidade do Estado apresentar uma proposta aos servidores nesta segunda-feira (24/6). É possível que uma contraproposta evite a greve nas escolas e na UEM, mas o clima até este domingo (23/6), é de incertezas.
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