Na quinta-feira (4/4), a Universidade Estadual de Maringá (UEM) começa a trocar 28.436 lâmpadas fluorescentes por lâmpadas tubulares LED. As novas lâmpadas vão ser instaladas em 14.388 luminárias internas em 95% das instalações prediais do câmpus sede.
A modernização não inclui o complexo de saúde na Avenida Mandacaru, onde funciona o Hospital Universitário e outras clínicas.
O investimento se deve ao Projeto de Eficiência Energética (PEE) aprovado pela Copel, pelo qual também está prevista instalação de uma usina de minigeração fotovoltaica de energia.
Para a geração de energia, o projeto prevê a instalação de placas fotovoltaicas em nove edifícios no câmpus, escolhidos a partir da posição da cobertura voltada para o norte geográfico e condições do entorno, resultando em maior eficiência do gerador solar.
Segundo a Prefeitura do Câmpus, a execução do sistema fotovoltaico poderá gerar alguns transtornos em função de barulho e movimentação de pessoas e materiais pelos blocos que receberão as placas fotovoltaicas.
Os blocos serão o C-34, C-56, D-67, E-78, E-90, G-90, I-12, J-35 e P-03, que abriga a Biblioteca Central.
O trabalho de substituição de lâmpadas poderá exigir que alguns ambientes fiquem indisponíveis durante a troca das luminárias, pois por questão de segurança não é adequada a circulação de pessoas no local. Para minimizar estes efeitos, se buscará divulgar antecipadamente as datas de intervenções nos locais.
A UEM recebeu R$ 4,5 milhões para o Projeto de Eficiência Energética (PEE), aprovado em chamada pública da Copel e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), aberta exclusivamente para instituições de ensino superior, além de cerca de R$ 1,8 milhões, na mesma chamada, para Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento cujo objetivo é o desenvolvimento de uma nova geração de célula solar híbrida para conversão fotovoltaica, com desempenho superior às placas encontradas no mercado.
A proposta é gerar maior quantidade de energia a partir do melhor aproveitamento do espectro da luz solar.
Conforme o prefeito do câmpus, Carlos Augusto Tamanini, o consumo médio mensal atual com energia na UEM é de 782.322 kWh (quilowatts hora) e 30% desse volume são gastos com iluminação.
Segundo ele, a partir da troca das lâmpadas, o consumo de energia com a iluminação tende a cair para 109 mil kWh. Após o término da substituição das lâmpadas fluorescentes e da colocação dos sistemas fotovoltaicos, a expectativa é uma economia anual de R$ 700 mil nos gastos com energia.
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