O auditório do Bloco I-12, na UEM, passou a se chamar “29 de Abril”, numa referência ao “Massacre do Centro Cívico”, como ficou conhecido o episódio ocorrido, em 2015, deixando mais de 200 pessoas feridas.
A iniciativa foi do Departamento de Teoria e Educação e do Departamento de Fundamentos da Educação.
Naquele dia, a PM reprimiu a manifestação dos professores, funcionários e estudantes que faziam protesto contra a reestruturação do Paraná Previdência.
Segundo os manifestantes, esta transferência iria gerar um déficit no Fundo Previdenciário, reduzindo a capacidade de o Paraná Previdência (formado pelos dois fundos) se manter estável. Apesar dos protestos, a proposta foi aprovada.
Disse a professora Silvia Pereira Gonzaga de Moraes:
– Podemos considerar que 29 de abril repetiu, em pior grau, o 30 de agosto de 1988. Pior porque, em 1988, estávamos ensaiando os primeiros passos da democracia após a ditadura militar. No dia 29 de abril de 2015, após 27 anos, considerávamos a vivência de um consolidado regime democrático, todavia, vivenciamos o contrário: um verdadeiro massacre.
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