O juiz federal maringaense Sérgio Moro não autorizou o cumprimento do habeas corpus para liberar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba.
“O desembargador federal plantonista [Rogério Favreto], com todo o respeito, é autoridade absolutamente incompetente para sobrepor-se à decisão do Colegiado da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região e ainda do Plenário do Supremo Tribunal Federal”, alegou Moro.
Ao ter conhecimento do despacho de Moro, o desembargador Rogério Favreto reiterou a decisão do habeas corpus e determinou a soltura imediata de Lula.
No final da manhã deste domingo (8/7), Favreto acatou pedido de parlamentares do PT e determinou a soltura do ex-presidente.
Reportagem da Folha de S.Paulo mostra que desembargador foi filiado ao PT por 20 anos.
No começo desta tarde de domingo o desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator do caso de Lula, suspendeu as decisões de Favreto e Lula vai permanecer preso na carceragem da Polícia Federal de Curitiba. Veja aqui o despacho publicado pelo portal de notícias oantagonista.com.
O desembargador Rogério Favreto chegou a divulgar um terceiro despacho, novamente no sentido de tentar garantir a liberdade ao ex-presidente.
Mas no começo da noite, o presidente do TRF-4, Carlos Thompson Flores, decidiu pela manutenção da prisão.
“Determino o retorno dos autos ao Gabinete do Des. Federal João Pedro Gebran Neto, bem como a manutenção da decisão por ele.”
- Notícia atualizada às 14h30 com a decisão de João Pedro Gebran Neto. Nova atualização às 20h, após a decisão do presidente do TRF-4 sobre o caso.
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