Essa mania de caminhar olhando pra cima e pra frente um dia pode me sujar os tênis.
Durante Brasil e Sérvia, saí várias vezes pra fumar na varanda e vi, na gigantesca obra da esquina da Marcílio Dias, um operário com capacete amarelo-canário-do-reino trabalhando.
Não ouvi se o radinho do celular estava sintonizado.
Pra mim, até então, os brasileiros estavam ligados na Globo. Negativo, tavam não. Tinha gente de fibra suando em outros campos também.
Sem salários ou prêmios milionários. Aliás, muitas vezes, com mínimos miseráveis sem bom dia do patrão.
Me fez lembrar da canção que conta a história do Chico que caiu da construção e atrapalhou o tráfego…
A roda é viva e se repete. Então, é bom seguir e se classificar de olho no retrovisor.
Fui, sem dor no ego, campeão.
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