Ulisses Maia veta lei que reajusta salários do prefeito, vice, secretários e vereadores para 2025

Aprovado na Câmara em duas discussões, texto foi vetado pelo atual chefe do Executivo. Nas redes sociais, Ulisses afirmou não concordar com o reajuste.

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    O atual prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PSD), vetou o projeto de lei que previa o reajuste dos salários do prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e vereadores a partir de 2025. O anúncio foi feito pelo próprio chefe do Executivo, nas redes sociais, na manhã desta sexta-feira (27).

    Em um pronunciamento no Instagram, Ulisses afirmou não concordar com o projeto, destacando que os reajustes durante o seu governo seguiram o índice anual da inflação. Ele também lembrou que o percentual de reajuste dado ao prefeito, durante seu mandato, sempre foi o mesmo pago aos servidores concursados.

    “Durante os oito anos do meu mandato, a correção foi baseada apenas pelo índice anual da inflação, e o mesmo reajuste foi aplicado para os servidores. Desta forma, não concordo com o projeto aprovado e, em cumprimento às minhas atribuições como prefeito, veto esta proposta. Reafirmo meu compromisso com a harmonia e independência entre os poderes, uma marca forte do meu mandato”, afirmou Ulisses Maia.

    Com o veto, o projeto volta para a Câmara de Maringá que, constitucionalmente, pode derrubá-lo e sancionar a lei, mesmo sem a aprovação do prefeito.

    Aprovado em duas discussões na véspera de Natal e em sessões rápidas, o projeto previa o aumento nos salários do próximo prefeito, dos atuais R$ 33.958,66 para R$ 37.524,32. Vice-prefeito e secretários sairiam dos atuais R$ 17 mil para R$ 19.887,85, enquanto vereadores teriam um aumento escalonado, com reajustes anuais até 2028, permitindo que seus vencimentos saltassem de R$ 11.766,99 para R$ 19.995,55.

    Procurada pelo Maringá Post, a Câmara de Maringá não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta reportagem.

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