Prefeitura de Maringá reserva R$ 9 milhões para reforma do Cine Teatro Plaza

Valor consta na projeção de obras orçadas para 2025, presente na Lei Orçamentária Anual (LOA). Município tenta aquisição do imóvel, fechado desde 2006, mas imbróglio segue na Justiça.

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    A Prefeitura de Maringá reservou R$ 9 milhões do orçamento de 2025 para a reforma do Cine Teatro Plaza. Ao menos é o que consta na projeção de obras orçadas para 2025, presente no texto da Lei Orçamentária Anual (LOA). A lei foi aprovada, em primeira e segunda discussões, na Câmara de Maringá na última semana.

    Os R$ 9 milhões estão no orçamento da Secretaria Municipal de Cultura, para “implantação de espaços de incentivo à Cultura”. A reserva não significa, necessariamente, que o recurso será utilizado. A revitalização do Cine Teatro Plaza é um desejo antigo do município.

    Localizado na Travessa Guilherme de Almeida, defronte a Praça Raposo Tavares, o espaço cultural foi inaugurado em 1972 e convertido em ‘Cine Teatro’ no ano de 1991, sendo um dos últimos cinemas de rua abertos em Maringá. Desde 2006, o imóvel está fechado, por orientação do Corpo de Bombeiros.

    Em 2022, a Prefeitura de Maringá contratou a última perícia judicial feita no prédio, que foi avaliado na época em R$ 7 milhões, valor que o município estava disposto a investir para adquirir o imóvel em definitivo. Uma das famílias proprietárias do espaço, no entanto, não aceitou o preço, estipulando um valor de venda acima dos R$ 14 milhões.

    Atualmente, o prédio que abriga o Cine Teatro Plaza é 33% do município, em aquisição feita ainda na década de 1990, enquanto o restante segue com as famílias que inauguraram o espaço. A última reforma no prédio foi feita em 2003.

    Em 2019, a Prefeitura de Maringá chegou a realizar a desapropriação do imóvel, bem como apresentar um projeto de revitalização do espaço, que passaria a se chamar ‘Complexo Plaza’ e seria convertido em uma escola de cinema, além de um museu de arte contemporânea.

    No entanto, sem acordo para a aquisição em definitivo, o caso foi parar na Justiça. Ao Maringá Post, a Prefeitura de Maringá informou que o processo ainda tramita judicialmente. A reportagem não conseguiu contato com os proprietários do imóvel.

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