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A entrega das obras da Rodoviária de Maringá sofreu uma nova atualização de data: 22 de agosto. É o que consta no medidor de Obras Públicas da Prefeitura de Maringá, disponível no Portal da Transparência. De acordo com o município, a construtora responsável solicitou um novo aditivo de prazo, após a necessidade de “adequações no projeto”.
Conforme previsto anteriormente no contrato, a reforma da Rodoviária deveria ser entregue neste mês de julho. A atualização para agosto será a quarta alteração de data da entrega do projeto desde que ele foi iniciado, em fevereiro de 2021. Na época, a intervenção tinha prazo de conclusão de 12 meses, mas sofreu alguns atrasos por conta de problemas com a empresa que assumiu a reforma inicialmente.
Quando a obra foi retomada, em abril de 2022, a expectativa era de que a conclusão ocorresse em abril de 2023, conforme especificado em contrato. Ainda no fim de 2022, um aditivo contratual prorrogou o prazo de entrega para janeiro de 2024.
Conforme nota enviada à reportagem nesta segunda-feira (8), a Prefeitura de Maringá informou que “houve a necessidade de adequações no projeto e a empresa responsável pelas obras solicitou novo aditivo de prazo, o que alterou o cronograma da obra”. Na mesma nota, o município informa que “a Secretaria de Obras Públicas reforça que já notificou a empresa e cobra agilidade na execução dos serviços”.
Os percalços no meio do caminho
A reforma do Terminal Rodoviário Vereador Dr. Jamil Josepetti enfrentou alguns obstáculos desde que a licitação foi aberta, em 2020. Iniciada em fevereiro de 2021, a obra foi paralisada em setembro do mesmo ano, após a construtora que venceu o contrato ter alegado “não haver frente de trabalho”, conforme informou a Prefeitura à época.
Na época, o município notificou a empresa, que alegou que retomaria o serviço. Em janeiro de 2022, no entanto, quando a entrega deveria ser concluída, a construtora abandonou a obra de vez. Com isso, a Prefeitura de Maringá quebrou o contrato e convocou a segunda colocada no edital.
Atualmente, a reforma é conduzida por uma construtora de Maringá, que teve o contrato homologado em março de 2022 e assumiu o serviço em maio do mesmo ano. Inicialmente pensada para um projeto de adequações de acessibilidade, a obra sofreu adequações também de ordem estética.
Inicialmente, a obra estava prevista para custar aproximadamente R$ 10 milhões, entre recursos próprios e também oriundos do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da Caixa Econômica Federal. Até o momento, o projeto recebeu R$ 2,3 milhões em aditivos, conforme dados disponíveis no Portal da Transparência.
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