Na sessão ordinária desta quinta-feira (19/3), a Câmara de Maringá vai votar um projeto de lei que traz uma homenagem à bailarina Magó. A proposta é mudar o nome do teatro localizado na Zona 2 para Teatro Reviver Maria Glória Poltronieri Borges.
O projeto é de autoria do vereador Onivaldo Barris. Com uma vida ligada à arte e à dança, Maria Glória foi abusada sexualmente e assassinada às margens de uma cachoeira localizada na área rural de Mandaguari.
O acusado do crime é um homem de 40 anos, morador de Apucarana, que foi preso e denunciado pelo crime.
A morte da jovem causou comoção nas redes sociais e levou milhares de pessoas a saírem em protesto nas ruas de Maringá. O caso também ganhou proporção em outras cidades com atos em repúdio ao feminicídio.
O suspeito foi preso por volta das 8h de sexta-feira (28/2) em Apucarana e chegou perto das 12h na 9ª Subdivisão Policial de Maringá. A principal prova é um exame de DNA. Durante a reconstituição, o acusado voltou a negar o crime.
Mulheres do movimento “Nenhuma a Menos” se mobilizaram com cartazes em frente a 9ª SDP. Elas protestaram em repúdio ao feminícidio e à violência contra a mulher e se emocionaram após a chegada do suspeito.
O movimento “Nenhuma a Menos” foi criado após a morte de Maria Glória Poltronieri Borges e tem lutado contra o feminicídio e todos os casos de violência contra a mulher na região.
O Teatro Reviver Maria Glória Poltronieri Borges fica localizado na Praça de Todos os Santos, que atualmente passa por obras de revitalização.
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