Em 2019, a Prefeitura de Maringá conseguiu aprovação da Câmara de Vereadores para realizar empréstimo de R$ 42 milhões junto à Caixa Econômica Federal. É o segundo empréstimo da atual administração, que também conseguiu R$ 60 milhões junto ao Banco do Brasil para a reforma dos centros esportivos da cidade, do Centro Social Urbano e das piscinas da Vila Olímpica.
O empréstimo de R$ 42 milhões foi amplamente discutido pelos vereadores e até criticado por alguns que entendiam que poderia render altos juros para o município. O Observatório Social de Maringá (OSM) alertava que o empréstimo aumentava a dívida consolidada do município. No entanto, o prefeito Ulisses Maia (PDT) voltou a defender a necessidade de pegar dinheiro emprestado para realização de obras.
“Não só eu como quase 100% dos gestores públicos pensa que o caminho são os empréstimos. Não há desenvolvimento sem financiamento, a própria iniciativa privada usa empréstimos para fazer investimentos. No caso da prefeitura, os empréstimos são para antecipar investimentos. Poderíamos esperar para reformar os centros esportivos, mas antecipando e fazendo a reforma agora, as pessoas vão aproveitar”, explica Maia.
Segundo o prefeito, os empréstimos não atrapalham a dívida consolidada do município, já que são linhas de juros com valores diferenciados. O empréstimo de R$ 42 milhões, por exemplo, que será usado para reforma da rodoviária, aquisição e reforma do Cine Teatro Plaza, na construção de duas Unidades Básicas de Saúde (UBS), reforma de praças e construção de salões comunitários, ainda não foi liberado. O município negocia juros menores com o banco.
Ulisses Maia também voltou a dizer que as críticas feitas ao empréstimos são por motivos eleitorais. “O que aconteceu foi uma posição contrária de adversários políticos eleitorais. Esses é que foram contra. Quem é contra do ponto de vista político eleitoral não está preocupado se a obra é importante ou não, ele não quer ver obra realizada para desvalorizar a gestão”.
Prefeito vê 2020 como ano de entrega de obras
A expectativa de Ulisses Maia é que 2020 seja um ano de entrega de várias obras. “Temos as reformas das praças, que vamos entregar todas no ano que vem, aquecimento das piscinas, a própria obra do aeroporto e a região do Centro Cívico que vai ser transformada com o Hospital da Criança”, diz.
As obras da pista de caminhada do Parque do Ingá, que devem custar R$ 3,9 milhões, estão previstas para começar no início de janeiro. O município também pretende publicar a licitação da reforma do Terminal Rodoviário de Maringá e de pelo menos parte do Eixo Monumental, com a revitalização do entorno do Terminal Intermodal.
De acordo com Maia, a obra de construção do Hospital da Mulher, anexo ao Hospital Municipal, também deve ser licitada em 2020. A obra tem recursos federais e a prefeitura aguarda liberação do projeto pela Caixa Econômica Federal.
Além disso, o prefeito tem a expectativa de iniciar a duplicação dos viadutos do Contorno Norte e entregar o recape no Contorno Sul e o novo Terminal Intermodal.
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