A empresa mineira BHZ Log, com sede em Belo Horizonte, única participante da licitação aberta pela Prefeitura de Maringá, no mês de abril, para a concessão do Terminal de Cargas (Teca) do Aeroporto Regional de Maringá, foi desclassificada.
A desclassificação da empresa mineira ocorreu por falta de apresentação da Certidão Negativa de Débitos (CND) federal. O CND estadual e o CND municipal chegaram a ser apresentados, mas não foram considerados suficientes.
Agora, uma nova licitação foi aberta para tentar reativar o espaço. O Teca permanece fechado desde setembro de 2017, quando a empresa Multilog desistiu do negócio e devolveu a concessão à Terminais Aéreos de Maringá, SBMG, empresa que administra o terminal aeroportuário.
À época, a Multilog informou que depois de investir durante um ano em projetos para trazer voos internacionais à cidade, não conseguiu viabilizar as operações. Quase um ano depois, em agosto de 2018, o Teca foi desalfandegado pela Receita Federal.
O da administração da SBMG e da Prefeitura de Maringá é que o Teca volte a ser explorado comercialmente para a armazenagem, movimentação e liberação de cargas nacionais e, princialmente, para que os projetos de comércio internacional possam ser retomados.
A nova licitação, que vai ter os envelopes com as propostas abertos em junho, mantém a proposta mínima de um aluguel mensal de R$ 18 mil, o que soma R$ 2,16 milhões em um período de dez anos. Na licitação realizada em abril, a empresa mineira BHZ Log, ofereceu o montante de R$ 2,2 milhões, com aluguel mensal de R$ 18,5 mil.
A área total do Teca é de 5.272,08 m², com um barracão de 1.214,26 m², com uma área descoberta de docas de 1.476,74 m², uma área interna de mais 517,14 m² e um pátio externo de 2.063,94 m².
Junto à licitação para a concessão do terminal de cargas do Aeroporto de Maringá, a SBMG e a Prefeitura de Maringá buscam apoio do Governo do Paraná para atrair mais voos, principalmente, para que a Latam retome as operações na cidade.
A pista do Aeroporto de Maringá também vai ser ampliada e vai receber equipamentos para melhorar a segurança nos pousos e decolagens. O investimento chega a R$ 81 milhões e a intervenção se encontra atualmente em estágio de projetos.
A administração municipal também trabalha para tornar a SBMG uma empresa 100% pública. A Câmara de Maringá chegou a aprovar uma autorização para terceirizar o aeroporto, mas a ideia foi descartada pela prefeitura.
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