Terminal de Cargas do Aeroporto de Maringá será reativado, pistas serão ampliadas e nova empresa aérea deve passar a operar na cidade

  • Nos próximos dias o prefeito Ulisses Maia dará a ordem de serviço para ampliação das pistas do Aeroporto de Maringá, ao mesmo tempo será lançada licitação para terceirizar o Terminal de Cargas (Teca) e intensificadas as tratativas com empresas aéreas, como Avianca, passarem a ter voos na cidade.

    As informações são tanto do prefeito quando do superintendente do Aeroporto Regional de Maringá, Fernando Rezende. A licitação em Regime Diferenciado de Contratação (RDC) foi vencida pelo consórcio J2E, liderado pela JMalucelli (Curitiba). O prazo para execução de projetos e obras é 18 meses.

    O processo licitatório que liminarmente havia sido suspenso pelo Tribunal de Contas da União (TCU) foi destravado com o julgamento do mérito de recurso impetrado pela PACs – Planejamento, Assessoria, Consultoria e Sistemas S.A. O julgamento em plenário do TCU ocorreu no início deste mês.

    A licitação de R$ 105,6 milhões foi lançada em 13 de junho, aberta em 27 julho e paralisada no dia 9 de outubro. Foi vencida por R$ 81,5 milhões pelo consórcio que, além da JMalucelli, é formado pela Extracon (Maringá) e Aero Tecno (Brasília). As pistas passarão de 2,1 mil metros para 2,38 mil metros.

    Quanto à licitação que está em fase de elaboração para buscar uma empresa para operar o Teca, Fernando Rezende disse que “deverá ser cobrado um aluguel mensal de R$ 18 mil e uma comissão sobre o faturamento da empresa”. O Teca foi desalfandegado pela Receita Federal em 8 de agosto.

    O pedido para desalfandegar o Teca foi feito pela antiga operadora, a Multilog, por considerar as atividades inviáveis economicamente. Durante o tempo que operou o terminal, a empresa disse que acumulou prejuízos. A situação deve mudar, segundo Rezende, com a extensão das pistas.

    Com pistas maiores, que possibilitarão pousos e decolagens de aeronaves com maior capacidade de carga, somado às perspectivas de recuperação econômica do país e, principalmente, ao fato do Teca também poder alfandegar transportes terrestres, Rezende acredita que se tornará rentável.

    “Achamos que a iniciativa privada tem mais capacidade para operar o Teca do que o poder público, mas se não houver interessados, o município fará isso”, disse Fernando Rezende, que também está negociando com a Avianca para operar em Maringá a partir de 2019.

    Segundo o superintendente, empresas aéreas já demonstraram interesse em trazer voos para Maringá a partir do próximo ano e se o mercado continuar melhorando, as tratativas devem se consumar. “Temos um bom aeroporto, com projetos de melhoria e uma demanda crescente”, afirmou.

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