A menos de três anos do fim do contrato, Viapar tem grandes obras a executar. Viaduto na PR-317 em Maringá sai em 2019

Pedágio
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O fim do contrato do Governo do Paraná com as concessionárias de pedágio do Anel de Integração vai ocorrer em dezembro de 2021. Na região de Maringá, onde as rodovias pedagiadas são administradas pela Viapar, há uma série de grande obras a serem executadas.

Com previsão de conclusão em 2019, há três obras em andamento e uma a ser iniciada. A serem concluídas até o final do ano tem a duplicação da BR-376, entre Paranavaí e Nova Esperança, com obras concentradas atualmente no trecho entre Alto Paraná e o perímetro urbano de Paranavaí.

Tem a duplicação da BR-369 no perímetro urbano de Corbélia, no caminho entre Maringá e Cascavel, e tem a implantação de vias laterais na PR-444, em Arapongas.

Para ser concluída em 2019, a única obra que ainda não foi iniciada é a construção de um novo viaduto no entroncamento da PR-317 com a PR-323, dentro de Maringá. A obra vai melhorar a mobilidade urbana na cidade porque vai permitir a ligação da PR-323 com a Avenida Arquiteto Nildo Ribeiro da Rocha.

Para início em 2019 e término no final de 2020, está no contrato a construção do Contorno de Arapongas, na BR-369, o que deve melhorar a ligação de Apucarana com a região de Londrina. Também há previsão para ser iniciada em 2019 as obras no perímetro urbano de Jandaia do Sul, onde a conclusão dos investimentos vai ocorrer apenas em 2021.

Com início previsto apenas para 2020, tem os investimentos no perímetro urbano do município de Peabiru, único trecho da rodovia entre Maringá e Campo Mourão, que ainda não foi duplicado. Esta obra vai ser concluída apenas em 2021.

Em dezembro de 2018, a Viapar conquistou o direito a aplicar o maior aumento nas tarifas do pedágio de todo o Anel de Integração. O índice aprovado foi de 17,6%. O reajuste fez muita muita gente se questionar, principalmente pelo fato das concessionárias de pedágio terem sido alvo de uma Operação da Polícia Federal no segundo semestre de 2018.

Em junho de 2018, a ex-governadora Cida Borghetti notificou as concessionárias sobre o término do contrato de concessão. O atual governador Ratinho Júnior também descartou fazer a renovação dos contratos do Anel de Integração e tem defendido uma concorrência internacional para a conservação e duplicação das estradas.

No começo de 2018, no último balanço oficial sobre a arrecadação da Viapar, a empresa informou ter arrecadado R$ 376,6 milhões com cobrança de pedágio no ano anterior.


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