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A Prefeitura de Maringá negou que planeja fechar a ala pediátrica do Hospital Municipal. O suposto fechamento foi noticiado pela rádio Pinga Fogo FM, na última terça-feira (10). De acordo com a reportagem da rádio, os leitos pediátricos do Hospital Municipal poderiam ser transferidos para o Hospital da Criança, cuja inauguração está prevista para segunda-feira (16).
Ainda segundo a Pinga Fogo FM, servidores da ala pediátrica já teriam sido comunicados sobre suas transferências. O Maringá Post procurou a Prefeitura de Maringá para comentar o assunto.
De acordo com o município, os serviços da ala pediátrica do Hospital Municipal estão mantidos e não sofrerão mudanças. Conforme a Prefeitura de Maringá, o que ocorre no momento é a “auditoria nos leitos pediátricos do Hospital Municipal para verificar a taxa de ocupação e outras informações para identificar se haverá ociosidade no atendimento, considerando a abertura do Hospital da Criança em 16 de setembro”.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a ala pediátrica do Hospital Municipal tem 20 leitos. No entanto, por tratar-se de pediatria, há uma grande necessidade de isolamentos devido aos quadros respiratórios. Desta forma, apenas 12 leitos são utilizados, com uma ocupação média de 26,7%. Conforme a Prefeitura, o Hospital da Criança comportará 35 leitos da mesma modalidade dos já existentes no Hospital Municipal.
O que funcionará no Hospital da Criança já na abertura da unidade?
Por meio de nota, a Liga Álvaro Bahia, responsável pela gestão do Hospital da Criança informou que, no próximo dia 16 de setembro, a unidade já deverá colocar à disposição do público o ambulatório para avaliação dos pacientes da lista de espera de cirurgias, consultas em pediatria e outras especialidades, além do Laboratório e exames de imagem (RX, USG, e ECG).
A entidade também afirmou que todos os colaboradores do Hospital da Criança serão contratados diretamente pela Liga. Na primeira fase de operações, segundo a concessionária, serão 300 colaboradores CLT, além de prestadores de serviços médicos.
Ainda conforme a Liga Álvaro Bahia, “considerando os leitos SUS, a unidade terá capacidade de, por mês, atender cerca de 220 pacientes e de realizar 170 cirurgias. A oferta dos serviços ocorrerá de forma gradativa. Qualquer antecipação será avaliada pela entidade gestora do hospital”.
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