Novos gabinetes da Câmara de Maringá poderão custar até R$ 6,3 milhões

Edital para a construção foi publicado nessa quinta-feira (9), no Portal da Transparência do Legislativo. Projeto contempla oito novos gabinetes, novos elevadores e vagas de garagem. Por contrato, obra deverá ser finalizada em cinco meses.

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    A construção dos gabinetes que receberão os oito novos vereadores da Câmara de Maringá a partir de 2025 poderão custar até R$ 6,3 milhões. É o que diz a licitação publicada pelo legislativo nessa quinta-feira (9), no Portal da Transparência.

    O edital, que prevê a contratação de uma empresa para a construção dos oito novos gabinetes, receberá propostas até o dia 20 de junho, quando deverá ser anunciada a construtora vencedora. De acordo com o memorial descritivo a obra contempla, além da estrutura física dos novos gabinetes, toda a parte elétrica e hidráulica, a instalação de um novo elevador e a construção de oito novas vagas de garagem.

    Com valor máximo estipulado de R$ 6,3 milhões, as obras deverão iniciar menos de uma semana após o anúncio da vencedora. De acordo com o edital, os serviços devem ter início em, no máximo, cinco dias após a assinatura do contrato. O prazo máximo de intervenção deverá ser de cinco meses, caso não haja prorrogação, o que resultaria na conclusão das intervenções até o mês de dezembro, quando se encerram os trabalhos da atual legislatura.

    De acordo com o presidente da Câmara de Maringá, Mário Hossokawa (Progressistas), o cronograma apertado fará com que os trabalhos no prédio do legislativo ocorram em até três turnos. Ele já havia falado sobre os atrasos anteriormente, ao Maringá Post e para a rádio Novo Tempo.

    “Infelizmente, essa jornada intensa de trabalho acabou onerando a obra, porque a empresa terá de pagar muitas horas extras aos trabalhadores. Mas é o que nós temos de fazer agora, porque no dia 1º de janeiro de 2025 nós precisamos estar com tudo pronto para receber os novos vereadores e suas equipes”, explica Hossokawa.

    O valor máximo do processo licitatório foi definido por uma engenheira orçamentista da Prefeitura de Maringá em parceria com a empresa contratada, respeitando a tabela do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI).

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