Casal é suspeito de matar empresário após desviar R$ 143 mil enquanto ele estava internado

Homem e mulher foram presos temporariamente; segundo a polícia, eles estavam entre os contatos de emergência da vítima e tiveram acesso a bens e contas bancárias.

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    A Polícia Civil investiga a morte do empresário Ricardo de Oliveira Osinski, de Ponta Grossa. Segundo o delegado Luis Gustavo Timossi, um casal teria desviado R$ 143 mil da vítima enquanto ela estava internada e, em seguida, cometido o homicídio para evitar a descoberta do crime.

    De acordo com a investigação, o casal era proprietário de uma clínica de reabilitação em que Ricardo esteve internado. Eles foram presos temporariamente na quinta-feira (10), suspeitos dos crimes de furto mediante fraude, homicídio qualificado e, possivelmente, cárcere privado.

    A polícia afirma que os suspeitos estavam cadastrados como contatos de emergência do empresário. Em março, após um acidente em uma pousada, Ricardo foi hospitalizado. Na ocasião, o dono da clínica foi chamado ao local e teve acesso ao celular e outros pertences do empresário.

    A partir desse momento, começaram a ser feitas transferências bancárias em favor da clínica e do proprietário. Conforme o delegado, somente enquanto Ricardo esteve hospitalizado, foram desviados cerca de R$ 86,5 mil.

    Após receber alta, Ricardo foi levado pelo casal à residência deles. A partir daí, os desvios se intensificaram. Nenhum familiar o viu após esse período.

    O corpo de Ricardo foi encontrado no dia 26 de março, em uma área rural de Ponta Grossa, com sinais de violência por arma branca. A polícia afirma que, no dia seguinte à localização do corpo, o casal comprou bicicletas avaliadas em R$ 5 mil e recebeu uma transferência de R$ 27,5 mil da conta da vítima.

    Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados aos suspeitos. Em uma das residências, as bicicletas foram encontradas. A Justiça determinou também o bloqueio de bens e valores do casal e da clínica.

    As prisões têm prazo inicial de 30 dias e podem ser prorrogadas. Os nomes dos investigados não foram divulgados. Eles têm 38 e 50 anos. A defesa informou, por meio do advogado Fernando Corrêa, que só irá se manifestar após ter acesso aos autos.

    As informações são do G1 Paraná.

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