Justiça revoga liminar de prisão domiciliar e bolsonarista que matou tesoureiro do PT volta para prisão

Após reavaliação médica, o assassino de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT, foi retirado da prisão domiciliar e encaminhado ao Complexo Médico Penal de Pinhais, onde cumprirá pena de 20 anos.

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    A Justiça do Paraná revogou a prisão domiciliar de Jorge Guaranho, condenado pela morte de Marcelo Arruda, e determinou sua transferência para o Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais. Guaranho deverá cumprir pena de 20 anos de prisão em regime fechado.

    A decisão foi tomada após uma nova avaliação médica, que concluiu que, apesar de suas necessidades médicas, Guaranho pode ser alocado no CMP. O desembargador Gamaliel Seme Scaff determinou a “imediata condução” do condenado para o presídio.

    O crime ocorreu em julho de 2022, quando Guaranho invadiu a festa de aniversário de Marcelo Arruda e o matou. Durante a confusão, Guaranho também foi baleado e agredido pelos presentes, o que resultou em sequelas e alegações de limitações físicas.

    A defesa de Guaranho argumenta que ele não teria condições de cumprir pena em regime fechado devido a dificuldades motoras e neurológicas, mas o CMP afirmou que possui a estrutura necessária para atendê-lo.

    A decisão de revogar a prisão domiciliar foi tomada em 13 de março, após a reavaliação médica no Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba. Guaranho já se encontra no CMP desde a manhã de 14 de março.

    O Ministério Público do Paraná (MP-PR) acompanha o caso, enquanto a defesa de Guaranho informou que recorrerá da decisão. As informações foram dadas pelo Estadão.

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