Policial penal acusado de matar tesoureiro do PT vai a júri popular

A defesa de Jorge Guaranho desistiu de recurso protocolado no Tribunal de Justiça do Paraná. Ele é acusado de homicídio duplamente qualificado.

  • Nesta sexta-feira (28), a defesa do policial penal Jorge Guaranho desistiu de recurso protocolado no Tribunal de Justiça do Paraná. Com isso, será mantida a decisão de levar o réu a júri popular.

    Jorge Guaranho é acusado de matar o tesoureiro do PT, Marcelo Arruda. O crime aconteceu no dia 10 de julho de 2022, em Foz do Iguaçu (cerca de 400 km de Maringá).

    Os advogados de defesa de Guaranho afirmam que estão confiantes de que a inocência do cliente será reconhecido em julgamento.

    Já a defesa da família de Arruda espera que a justiça seja feita e com celeridade.

    RELEMBRE O CASO

    crime aconteceu no dia 9 de julho, em Foz do Iguaçu (cerca de 400 km de Maringá). Marcelo Arruda foi morto a tiros, na própria festa de aniversário, que tinha o tema do PT.

    De acordo com as imagens das câmeras de segurança, Jorge Guaranho invadiu a festa e atirou contra o tesoureiro do PT.

    Ao ser atingido por Guaranho, o petista revidou e baleou o policial.

    Com isso, Jorge Guaranho ficou gravemente ferido. Ele está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais desde o dia 13 de agosto.

    O réu vai responder por homicídio duplamente qualificado. Caso condenado, ele pode pegar até 30 anos de prisão.

    De acordo com o Ministério Público do Paraná, o crime foi motivado por “preferências político-partidárias antagônicas”, o que é considerado “motivo torpe” – isso porque o acusado teria gritado “Aqui é Bolsonaro” antes de atirar contra a vítima.

    Foto: Redes sociais

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