Caso Sevilha: Dois dos três réus são condenados por homicídio

O mandante do crime e o atirador foram condenados. Já o advogado, que era o intermediador entre as partes, foi absolvido.

  • No 18º dia de julgamento, o júri do “Caso Sevilha” chegou ao fim na madrugada deste sábado (22). Esse foi o júri mais longo da história de Maringá e da Justiça Federal do Brasil.

    Três réus eram acusados pela morte do auditor fiscal José Antônio Sevilha. O caso aconteceu em 2005.

    Entre os acusados, estão: Marcos Oliveras Gottlieb, empresário apontado como mandante do crime; Fernando Ranea da Costa, o atirador, e Moacyr Macedo Maurício, advogado que fez ligação entre o empresário e o atirador.

    De acordo com a acusação, a morte ocorreu durante uma emboscada. A motivação do assassinato seria porque Sevilha investigava fraudes, e descobriu um esquema de importações irregulares na empresa brinquedos de Marcos Oliveras Gottlieb. A empresa foi multada no valor de R$ 100 milhões.

    Apontado como um dos executores, Fernando Ranea da Costa foi condenado a 32 anos e 8 meses de reclusão e 320 dias-multa em regime fechado.

    O acusado de ser o mandante do assassinato, o empresário Marcos Gottlieb, foi condenado a 30 anos de reclusão em regime inicial fechado.

    Já o terceiro réu no julgamento, apontado como o intermediador entre as partes, o advogado Moacyr Macedo, foi absolvido pelo júri.

    Foto: Assessoria

    Comentários estão fechados.