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O vereador e segundo secretário da Câmara de Maringá, Odair Fogueteiro (PP), se diz confiante na manutenção do mandato e na reversão de uma possível cassação na Justiça Eleitoral. Nessa quarta-feira (25), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) formou maioria para cassar o parlamentar maringaense, em um processo movido pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).
Fogueteiro é alvo de uma representação do órgão que pede o cumprimento de uma sentença de perda dos direitos políticos do vereador por conta de uma condenação, já com trânsito em julgado, por nepotismo, que se arrasta na Justiça desde 2006. Ele é um dos nove vereadores e ex-vereadores de Maringá condenados em um processo movido pelo Ministério Público em 2005, que os acusa de empregar parentes em cargos dentro dos gabinetes da Câmara.
Na eleição de 2024, o vereador foi candidato por força de uma liminar conseguida pela defesa dele. Logo ao fim da eleição, Fogueteiro foi alvo de uma nova ação do Ministério Público, que pediu à Justiça para que ele não fosse diplomado. O parlamentar foi o mais votado do PP na cidade no ano passado, com 2.391 votos.
No TRE, os desembargadores acompanharam o entendimento do relator do caso, Anderson Ricardo Fogaça, que acolheu os argumentos do Ministério Público Eleitoral. No momento, são cinco juizes votando a favor da cassação. O julgamento foi paralisado a pedido do também desembargador José Rodrigo Sade, que solicitou mais tempo para analisar o processo. A votação será retomada na segunda-feira (30).
Odair Fogueteiro conversou com a reportagem do Maringá Post na manhã desta quinta-feira (26). Ele reforçou que ainda não perdeu o mandato e se disse confiante na reversão do caso, mesmo se o TRE manter o placar atual.
“Nós recebemos, não com muita surpresa, essa votação pelos desembargadores em cCuritiba. Mas os nossos advogados já estão tomando providências sobre os próximos passos. Cabe recurso, a gente vai trabalhar agora. Os advogados vão fazer essa tratativa com o TRE e também o TSE, então o julgamento não acabou. O julgamento ainda segue e a gente aguarda confiante que, se Deus quiser, a gente reverta essa situação. […] Eles estão fazendo hoje a defesa, vão passar para mim posteriormente, está muito cedo ainda pra falar os próximos passos que a gente vai estar tomando agora, mas uma coisa é certa, não perdemos o mandato e vamos continuar fazendo a defesa, acreditando na Justiça”, afirmou.
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