Maringá: Secretaria da Mulher busca apoio dos vereadores para ampliar orçamento para 2026

Na manhã desta terça-feira (22), a secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Olga Agulhon, falou na Câmara de Maringá sobre as ações desenvolvidas pela pasta neste ano. Atualmente com um orçamento de R$ 4,6 milhões ao ano, Secretaria almeja, pelo menos, mais R$ 2 milhões de incremento para 2026.

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    A Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres de Maringá quer o apoio dos vereadores para ampliar o orçamento da pasta para 2026. Foi com este pedido que a atual titular da Secretaria, Olga Agulhon, abriu seu discurso na manhã desta terça-feira (22), na Câmara Municipal.

    Convidada pela vereadora Professora Ana Lúcia (PDT), Olga falou sobre as ações executadas pela Secretaria nos primeiros três meses de 2025. Com a ajuda de parceiros, do próprio poder público e também exercendo a ‘criatividade’, a SeMulher já realizou dezenas de eventos neste ano e segue com uma rede assistencial ativa.

    A secretária, no entanto, pondera a necessidade de aumentar o orçamento da pasta para que as ações sigam sendo executadas. Atualmente, a Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres tem um orçamento anual de R$ 4,6 milhões. Ao Maringá Post, Olga Agulhon explicou que o valor é suficiente para bancar a folha de pagamento e os cursos de qualificação, que são oferecidos para mulheres de forma gratuita. Para 2026, o objetivo é ampliar esse orçamento em, ao menos, R$ 2 milhões.

    “Nós esperamos que para o próximo ano a secretaria tenha um orçamento um pouquinho maior. Hoje, temos pouco mais que R$ 4 milhões. É realmente muito pouco. Nós gostaríamos que tivesse pelo menos R$ 2 milhões a mais para o próximo ano, porque isso que nós temos hoje vai basicamente para a folha de pagamento, os cursos, que são bastante caros. Nós pagamos para o Senac, para o Senai, mas oferecemos inteiramente gratuitos às mulheres (os cursos) e é um trabalho extremamente importante, nós não podemos deixar de fazer. E o Botão do Pânico, que também é uma plataforma bastante cara, sobra muito pouco para a gente desenvolver novos projetos. E estamos, então, trabalhando com uma criatividade extrema para que a gente possa fazer um trabalho de excelência e com um orçamento pequeno, como eu demonstrei ali, que foi gasto nesses três primeiros meses uma quantidade, um valor muito pequeno com relação a tudo que nós fizemos”, disse a secretária.

    Ainda na apresentação aos vereadores, Agulhon citou que a pasta perdeu 12 servidoras desde a última administração. Tratam-se de mulheres que foram cedidas para outras repartições sem contrapartida. Ela cita a necessidade que a Secretaria tem de ter, ao menos, mais duas psicólogas para suprir a atual demanda de atendimentos.

    “É importante que a Câmara entenda isso para nos ajudar também com relação ao orçamento para o próximo ano, e realmente nós perdemos muitas funcionárias, porque ali só trabalham mulheres, ao longo da última gestão, e que realmente causaram um certo estrago na Secretaria e que a gente precisa agora consertar. Estamos trabalhando para isso, já conquistamos duas novas auxiliares operacionais, duas novas auxiliares administrativas, mas para que o CRAM, que é o nosso Centro de Referência e Atendimento à Mulher possa fazer realmente o trabalho que deve fazer, nós precisaríamos de mais duas psicólogas e, no mínimo, mais uma emergencialmente, para que a gente possa atender toda a demanda das mulheres que nos procuram. […] Nós trabalhamos hoje, contando com a secretária, com a superintendente, com 34 funcionários, mas nós perdemos, durante a última gestão, 12 funcionários operacionais, maioria administrativos, e perdemos duas psicólogas”, explicou.

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