Movimento de mulheres faz votação para escolher a secretária da Mulher de Maringá

Entre as seis candidatas, há representantes de quatro partidos. São 77 mulheres com direito a voto, 72 foram candidatas a vereador

  • O Movimento Mais Mulheres no Poder, criado em Maringá para incentivar a participação da mulher na política, com candidaturas ao Legislativo e presença na administração pública, vai realizar uma votação nesta segunda-feira (21/12) para eleger uma representante do movimento para ser indicada para o cargo de secretária da Mulher de Maringá.

    Em reunião com Ulisses Maia (PSD) na quarta-feira (16/12), o prefeito reeleito lançou o desafio ao movimento para que indicassem um nome para a Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres. Em meio a muitos debates, as mulheres decidiram fazer uma votação. Seis mulheres se apresentaram como candidatas e 77 integrantes do movimento têm direito a votar na noite desta segunda-feira.

    Ulisses Maia não impôs nenhum critério partidário para escolha do nome. Entre as seis candidatas, há representantes de quatro partidos. Veja abaixo a relação das concorrentes em ordem alfabética.

    • Alana Marquezini (PSD)
    • Cristiane Tazinafo (PTC)
    • Evelin Cavalini (PODEMOS)
    • Rose Leonel (PODEMOS)
    • Terezinha Pereira (PP)
    • Vera Lopes (PSD)

    O Colégio Eleitoral, de quem tem direito ao voto, é formado por 77 integrantes do Movimento Mais Mulheres no Poder. São 5 voluntárias e 72 mulheres que foram candidatas nas eleições municipais de 2020. Juntas, elas somaram 27.695 votos, o que confirma uma forte participação no processo eleitoral e a defesa das propostas do Movimento para atingir a paridade de gênero com a presença de 50% de mulheres nos cargos de livre indicação do prefeito para o primeiro e segundo escalão e 4% do orçamento para as políticas de enfrentamento à violência contra a mulher.

    Acesse aqui o blog do movimento e saiba mais sobre a escolha da secretária da Mulher de Maringá.

    O Movimento Mais Mulheres no Poder foi criado em junho para incentivar a participação das mulheres nas eleições de 2020. O movimento suprapartidário é resultado da união de pré-candidatas a vereador que decidiram criar uma rede de apoio.

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