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O ex-deputado estadual Homero Marchese (Novo) comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que afastou, de forma definitiva, o vereador Mário Hossokawa (Progressistas) da Presidência da Câmara de Maringá. A decisão monocrática, do ministro Gilmar Mendes, foi publicada no Diário Eletrônico de Justiça (DJE) na madrugada desta terça-feira (18).
Homero é o autor da ação que levou a disputa pela presidência do legislativo até o Supremo. Com base em três Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs), ele questionava o número sucessivo de reeleições de Hossokawa à Presidência da Casa de Leis maringaense. Em janeiro deste ano, ele havia conquistado o 7º mandato, sendo o 5º de forma consecutiva. Marchese havia ganho uma liminar contra Mário no dia 21 de janeiro, liminar esta que havia sido ratificada pela 2ª Turma do STF no dia 11 de março. Agora, Gilmar Mendes determinou que não haverá o julgamento do mérito da ação.
De acordo com Homero Marchese, que esteve na Câmara na manhã desta terça (18), a decisão representa uma possibilidade de “recomeço” do poder legislativo com a população de Maringá, citando a importância da alternância de poder.
“A decisão, que julga o mérito do caso, era esperada e dela não cabe recurso. Estou feliz com a determinação, que acima de tudo faz justiça com a população de Maringá e permite um recomeço em sua relação com o Poder Legislativo. A alternância de poder é uma regra constitucional fundamental, que permite o arejamento do exercício do poder. Não é só uma vitória minha, mas de toda população”, afirmou.
Mário, embora afirme que ainda estuda a possibilidade de recorrer ao Supremo, não deverá mais contestar a decisão. Agora, a Câmara de Maringá apenas aguarda o ofício do STF para convocar novas eleições. Quatro vereadores já manifestaram o interesse em concorrer ao cargo.
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