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O diretório estadual do Novo entrou na Justiça pedindo a anulação das eleições para a Mesa Diretora e para a formação das Comissões da Câmara de Maringá. O pedido, ajuizado na 1ª Vara da Fazenda Pública de Maringá, é também assinado pelos vereadores do partido na cidade: Cris Lauer e Daniel Malvezzi.
O mandado de segurança pede que a Justiça anule todos os atos realizados pela Mesa e pelas Comissões Permanentes, além da convocação de novas eleições. A argumentação do Novo é de que o processo não teria respeitado o princípio da proporcionalidade dos partidos, uma vez que a sigla ficou de fora tanto da Mesa Diretora, quanto da formação das Comissões.
A eleição para a Mesa Diretora da Câmara de Maringá ocorreu no dia 1º de janeiro, na cerimônia de posse dos novos eleitos. Na ocasião, Mário Hossokawa (Progressistas) foi reconduzido à presidência do legislativo com 21 votos. Os únicos votos contrários foram, justamente, de Lauer e Malvezzi. O restante da Mesa é composta por Sidnei Telles (Podemos), Mário Verri (PT), Jeremias (PL), Majô (Progressistas), Luiz Neto (Agir) e Ítalo Maroneze (PDT).
No dia seguinte, em 2 de janeiro, foi a vez da eleição para as Comissões Permanentes e para o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Novamente, os parlamentares do Novo não foram escolhidos para nenhum dos grupos. Pelas redes sociais, ainda no dia 2 de janeiro, Malvezzi já havia se manifestado contrário a forma como a votação foi conduzida.
“O regimento interno e a constituição dizem que deve haver proporcionalidade de partidos na distribuição das Comissões e eu, pessoalmente, não vi essa proporcionalidade. […] Vamos estudar as formas de questionar essa votação”, disse na época.
Procurada pelo Maringá Post, a Câmara de Maringá informou ainda não ter sido notificada oficialmente da ação.
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