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No próximo domingo (6), os brasileiros irão às urnas para eleger prefeitos e vereadores em todos os municípios do Brasil. Em Maringá, além dos cinco candidatos à Prefeitura, outros 359 candidatos disputam as 23 cadeiras da Câmara, consideradas a porta de entrada para a política partidária.
Dos atuais 15 vereadores, 10 são candidatos à reeleição, com nove deles tendo trocado de sigla durante a chamada ‘janela partidária’, no começo do ano. Mas será que o partido tem tanto impacto assim na disputa?
O Maringá Post conversou com o especialista em Política e Eleições, Adriano Prado Marquioto, para entender mais sobre o tema. Ele, que já havia feito anteriormente uma análise sobre a concorrência para o legislativo maringaense neste ano, agora aponta quais partidos têm mais chance de fazer cadeiras.
Marquioto lembra que, nas últimas oito eleições em Maringá, apenas dois partidos garantiram ao menos uma cadeira em todas elas: o Progressistas e o Partido dos Trabalhadores (PT). Na visão dele, eles são os que têm mais chances de eleição em 2024.
“Sobre os partidos, PP e PT que são os únicos que elegeram vereadores nas últimas 8 eleições tendem garantir ao menos 6 cadeiras, somados os dois partidos. Outros como PSD, União, PL, Podemos, entre outros, se tudo correr dentro da normalidade, terão vereadores eleitos no próximo pleito.”, disse.
O especialista também explica que Maringá tem 16 chapas concorrendo ao legislativo, compostas por 20 partidos.
“Dos 29 partidos registrados no Brasil e aptos a participar do processo eleitoral, 20 tem candidatos em Maringá, organizados em 16 chapas. Das 16 chapas, é provável que doze delas consigam eleger ao menos um vereador, mas sempre há espaços para surpresa, ou seja, partidos e candidatos que em primeira análise podem ser bem votados e não concretizarem essa expectativa e o oposto também, onde aparentemente não se vê possibilidade e de lá sai um eleito”, afirma.
Marquioto também aposta na alta chance de reeleição dos atuais vereadores. “Sobre a reeleição, são fortes as chances de que todos os atuais vereadores que estão no pleito consigam ser reeleitos, haja vista que estão distribuídos pelos vários partidos que atingirão o quociente eleitoral, além de que terem experiência política, estrutura de campanha e trabalhos desenvolvidos”, complementa.
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