O julgamento do caso Sevilha chegou nesta quinta-feira (5/3) ao terceiro dia e sem previsão de quando deve acabar. A primeira testemunha a prestar depoimento foi a mulher do auditor fiscal, Mariângela Gasparro Sevilha.
A terceira das nove testemunhas, um gerente da empresa que pertencia ao acusado do crime, mas que não teve o nome revelado, foi ouvida na manhã desta quinta-feira. Outro depoimento iniciado nesta quinta foi do delegado da Polícia Federal, Ronaldo Carrer, que conduziu as investigações do assassinato.
A segunda testemunha, Suellen Campos Sales, foi ouvida na quarta-feira (4/3). Ela morava em frente ao local em que o auditor fiscal, José Antônio Sevilha, foi assassinado em 2005. A sessão do segundo dia de julgamento, quando a viúva foi ouvida, terminou por volta das 21h.
No banco dos réus, estão três dos cinco acusados pelo assassinato do auditor fiscal. Os acusados são o empresário Marcos Gottlieb, que teria sido o mandante do crime, Fernando Ranea da Costa, apontado como executor, e o advogado Moacyr Macedo, que teria intermediado o contato entre os dois.
Outros dois homens também foram indiciados pelo crime: Wilson Rodrigues da Silva, que nunca foi encontrado, e Jorge Luiz Talarico, ex-policial civil, morto na cadeia quando cumpria prisão preventiva por outros crimes.
Conhecido pelo combate às fraudes em importações, Sevilha era chefe da Seção de Controle Aduaneiro em Maringá quando foi alvejado com cinco tiros, em 29 de setembro de 2005. Na época do crime, ele investigava a importadora de brinquedos Gemini por indícios de fraude e subfaturamento nas importações.
Em agosto de 2019, após seis dias de júri popular, o advogado de defesa de um dos réus abandonou o julgamento e o juiz federal que presidia a sessão decidiu dissolver o júri.
Por esta razão, após a aplicação de multa aos advogados que deixaram o tribunal e da nomeação de novos defensores, a Justiça Federal teve que realizar um novo júri popular do caso.
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