Edital do Tecpar para criação do Parque Tecnológico de Maringá não teve interessados

Expectativa era atrair para a cidade negócios inovadores nas áreas de energias renováveis e agrotec

  • Deserto, este foi o resultado do edital do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para a criação do Parque Tecnológico de Maringá. A expectativa era atrair para a cidade negócios inovadores nas áreas de energias renováveis e agrotec.

    A ata de abertura do chamamento público para o Parque Tecnológico de Maringá foi documentada no dia 19 de dezembro de 2019, quando os responsáveis declararam apenas que nenhuma empresa havia encaminhado documentação.

    O processo de pré-qualificação dos interessados tem validade de um ano e as empresas que tiverem interesse, ainda podem procurar o Tecpar. Também existe a possibilidade de haver um novo lançamento do edital, o que vai ser publicado na página do chamamento público.

    A proposta do Tecpar é que o Parque Tecnológico de Maringá seja instalado em parte de uma área de aproximadamente 120 mil m² na Cidade Industrial de Maringá. O terreno foi doado pelo município ao instituto.

    No início de 2018, o Tecpar assinou contrato com a PJJ Malucelli Arquitetura Ltda para a execução dos projetos do chamado Parque Biotecnológico do Tecpar em Maringá.

    Para que o Parque Biotecnológico do Tecpar saia do papel, existe a dependência de uma nova decisão do Ministério da Saúde, que decidiu reavaliar os contratos assinados no final de 2017.

    O Centro de Biotecnologia é unidade de fill and finish com objetivo realizar a formulação, envase, embalagem e armazenamento de medicamentos injetáveis, com previsão para ampliação futura.

    possibilidade de investimento surgiu a partir de um contrato do Tecpar com o Ministério da Saúde para o fornecimento de seis medicamentos usados no tratamento de câncer e de artrite reumatoide.

    O Tecpar vai abastecer 50% do que é usado hoje pelo SUS nos medicamentos Bevacizumabe e Infliximabe, 40% do Trastuzumabe, 30% do Adalimumabe e 20% do Etanercepte e do Rituximabe.

    A produção do medicamentos prevê parceria com multinacionais, detentoras da patentes. Há acordos firmados com a Axis Biotec e Roche (Trastuzumabe), Orygen e Pfizer (Infliximabe, Rituximabe, Adalimumabe e Bevacizumabe) e Cristália (Etanercepte).

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