Tecpar assina contrato com PJJ Malucelli Arquitetura para projeto da fábrica de medicamentos de Maringá

  • O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) assinou o contrato com a PJJ Malucelli Arquitetura Ltda para a execução dos projetos do Parque Biotecnológico do Tecpar em Maringá. O contrato foi fechado por R$ 1,63 milhão, cerca de R$ 60 mil abaixo do valor máximo previsto em licitação.

    A PJJ Malucelli Arquitetura Ltda, empresa com 27 anos no mercado, irá elaborar os projetos arquitetônicos, projetos executivos, complementares, as planilhas e memoriais do  Tecpar de Maringá, em terreno de 95 mil m² na Cidade Industrial.

    A escritura oficial do terreno foi repassada ao Tecpar, pela Prefeitura de Maringá, no mês de agosto, quando também foi assinado o protocolo de intenções para que o processo licitatório da construção do empreendimento fosse iniciado em breve.

    Para os projetos arquitetônicos e executivos contratados pelo Tecpar, a previsão de conclusão é de 180 dias, que serão contados a partir de segunda-feira (8/1). A entrega é prevista para o dia 7 de julho de 2018.

    Segundo o diretor-presidente do Tecpar, Júlio Felix, o instituto irá construir, na primeira etapa do empreendimento, uma fábrica de finalização de medicamentos e vacinas, que dará suporte à produção da vacina antirrábica, já produzida pelo instituto, e aos demais medicamentos biológicos que serão produzidos.

    A unidade de fill and finish tem como objetivo realizar a formulação, envase, embalagem e armazenamento de medicamentos injetáveis produzidos pelo instituto. Nos próximos anos, novas plantas biológicas serão instaladas no local.

    O Parque Biotecnológico do Tecpar vai ocupar dois terrenos da Cidade Industrial com áreas respectivas de 51,3 mil m² e 44,1 mil m².

    Tecpar irá produzir seis medicamentos

    Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde fechou contrato com o Tecpar para o fornecimento de seis medicamentos usados no tratamento de câncer e de artrite reumatoide.

    O Tecpar vai abastecer 50% do que é usado hoje pelo SUS nos medicamentos Bevacizumabe e Infliximabe, 40% do Trastuzumabe, 30% do Adalimumabe e 20% do Etanercepte e do Rituximabe.

    O Trastuzumabe deve ser fornecido no início do segundo semestre de 2018 e o Infliximabe no final do ano. Os demais, devido à patente, só serão fornecidos a partir de 2019.

    A partir de agora, as etapas previstas no programa de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) iniciam com fornecimento de medicamentos ao SUS e transferência de tecnologia das indústrias farmacêuticas ao instituto paranaense.

    As empresas parceiras para o fornecimento dos produtos são Axis Biotec e Roche (Trastuzumabe), Orygen e Pfizer (Infliximabe, Rituximabe, Adalimumabe e Bevacizumabe) e Cristália (Etanercepte).

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