Zona 8 e área do antigo aeroporto irão concentrar fatia importante dos investimentos da construção civil em 2018

  • No final de 2017 o Conselho de Planejamento e Gestão Territorial de Maringá aprovou o Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV) de mais um empreendimento na Zona 8. Será um edifício de 24 andares na Avenida Cambira. Serão seis apartamentos por andar e a população estimada é de 432 habitantes.

    O edifício residencial pertence à A.Yoshii Engenharia, que ainda não fez o lançamento oficial do empreendimento. Como compensação, a construtora terá de custear a abertura de acessos no canteiro central da Avenida Cambira, doar e instalar dois pontos de ônibus e fazer o plantio de 864 mudas de árvores nativas.

    O empreendimento na zona 8 se une a outras grandes construções previstas para a região. Na área do antigo aeroporto de Maringá, é prevista a obra do Hospital da Criança. A sondagem do terreno foi contratada pela prefeitura e a previsão é que serão investidos cerca de R$ 90 milhões no projeto.

    Outra grande obra aguardada na região é a construção do novo Fórum de Maringá. O projeto de implantação está aprovado desde 2012. De acordo com informações do prefeito Ulisses Maia (PDT), o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ/PR) acenou com a possibilidade de iniciar a execução do prédio em 2018.

    Na mesma região, também há previsão de início das obras de prolongamento da Avenida Brasil. A via irá atravessar a área do Novo Centro Cívico de Maringá e do loteamento Eurogarden.

    Próximo a esta área nobre de Maringá, foram iniciadas pela Leal Peres Administradora Ltda as obras de infraestrutura das sete quadras que irão formar o Jardim Dom Pedro Peres. A previsão é que novos empreendimentos sejam anunciados no local no segundo semestre de 2018.

    Construção civil demitiu 1,4 mil em um ano

    Os empreendimentos que tendem a sair do papel em 2018 podem ajudar na recuperação da construção civil em Maringá. No último relatório estatístico do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o setor foi o que mais demitiu na cidade.

    Só no mês de novembro de 2017, a construção civil registrou saldo negativo de 201 demissões. Foram contratados 373 trabalhadores e 574 foram demitidos.

    Dentro do período de janeiro a novembro de 2017, o saldo negativo da construção civil de Maringá chega a 824 trabalhadores. O número fica pior quando se analisa o período de dezembro de 2016 a novembro de 2017. Nestes doze meses foram contratados 6.064 trabalhadores e 7.486 foram demitidos. O saldo negativo chegou a 1.422 vagas.

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