Não é porque cabe que está no lugar certo

Não basta avaliar se um candidato pode executar uma função, é preciso analisar se ele pode crescer junto com a empresa e fazer a empresa crescer.

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    Nas organizações, é comum ver profissionais brilhantes, com currículos notáveis e experiências relevantes, ocupando posições que, na prática, não permitem que todo esse potencial floresça. O equívoco não está na competência do talento, mas no desalinhamento entre sua essência, habilidades e saúde emocional com a estratégia e a cultura da empresa. Afinal, não é porque alguém “cabe” tecnicamente em uma vaga que ele está, de fato, no lugar certo.

    Quando o foco do recrutamento e seleção é apenas preencher rapidamente uma posição, a empresa corre o risco de criar ruídos silenciosos que mais tarde se manifestam em baixa performance, desmotivação ou até em desligamentos prematuros. O posicionamento estratégico de talentos precisa ser tratado como uma decisão de impacto no negócio, pois cada pessoa que entra em uma organização influencia a cultura, as lideranças e os resultados de forma direta.

    Nesse contexto, compreender a cultura organizacional é um fator determinante. Empresas que têm clareza de seus valores e princípios conseguem atrair e reter pessoas alinhadas com a sua forma de pensar e agir. Quando esse alinhamento não existe, o talento pode até entregar tecnicamente, mas se desconecta emocionalmente do propósito coletivo, o que compromete a perenidade dos resultados.

    Mais do que uma questão de competência, a análise precisa considerar a consciência e o estado emocional dos profissionais. O mercado atual exige que líderes e RH entendam que performance sustentável só existe quando se olha para o indivíduo em sua totalidade: habilidades técnicas, soft skills, perfil comportamental e, principalmente, saúde emocional. É nesse ponto que muitas empresas ainda se perdem, restringindo sua visão apenas ao que é tangível.

    Para superar esse desafio, eu desenvolvi o Método PBC High Talent uma ferramenta essencial. Ele permite avaliar a sua saúde emocional do indivíduo, algo que impacta diretamente em engajamento, clareza nas decisões e capacidade de lidar com pressões do ambiente corporativo. Através dessa abordagem, é possível ir além do “caber na vaga”, posicionando as pessoas onde realmente podem gerar impacto e prosperar.

    Um processo de recrutamento e seleção estratégico precisa atuar como ponte entre três dimensões: a estratégia da empresa, a cultura organizacional e a individualidade do talento. Quando uma dessas partes não se conecta, o resultado tende a ser frágil. Ao contrário, quando há coerência, cria-se um ciclo virtuoso de pertencimento, performance e desenvolvimento humano.

    Posicionar talentos corretamente não é apenas uma decisão de RH, é uma decisão estratégica de negócio. Empresas que dominam essa prática criam times mais resilientes, lideranças mais consistentes e uma cultura capaz de sustentar o crescimento mesmo em cenários de incerteza. É a diferença entre ter pessoas ocupando funções e ter talentos ocupando lugares de impacto.

    Por isso, cada processo seletivo deve ser encarado como uma oportunidade de construir futuro. Não basta avaliar se o candidato pode executar a função, é preciso analisar se ele pode, ao mesmo tempo, crescer junto com a empresa e fazer a empresa crescer. Esse olhar sistêmico e profundo garante perenidade e evita que talentos preciosos sejam desperdiçados em posições que não exploram o melhor de suas capacidades.

    Na Trianon RH e Negócios, nossa Consultoria em Recrutamento e Seleção aplica o Método PBC High Talent para garantir que cada talento esteja no lugar certo onde suas competências, sua saúde emocional e sua consciência se alinham à estratégia e à cultura da organização. Se a sua empresa busca não apenas preencher vagas, mas construir times de alta performance e resultados sustentáveis, fale conosco e descubra como podemos transformar seu processo de seleção em uma verdadeira vantagem competitiva.

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